Segundo Alencar Burti, para reduzir a taxa, o ajuste fiscal não pode ser mais protelado e precisa estar focado no corte de despesas e na sinalização de reformas, para garantir solvência futura das contas públicas
São Paulo, 8 de junho de 2016. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), avalia o resultado da reunião do Copom finalizada hoje.
"A decisão de manter a taxa básica inalterada foi acertada e se explica pelo fato de que a inflação, apesar de estar desacelerando, continua muito elevada, bem acima da meta anual oficial. Mas o grave momento econômico vivido pelo País demanda reduzir as taxas de juros o mais rapidamente possível. E, para que isso ocorra, o ajuste fiscal não pode ser mais protelado”, frisa Burti.
Para ele, o ajuste precisa estar focado no corte de despesas públicas e na sinalização de reformas, como a da Previdência, “que visem a garantir a solvência futura das contas públicas”.
“Não se deve recorrer ao expediente de aumentar ou criar novos impostos porque isso somente aprofundaria a contração da economia", alerta o presidente da ACSP.
Mais informações:
Ana Cecília Panizza
Assessoria de Imprensa ACSP/Facesp
apanizza@acsp.com.br
(11) 3180-3938 / (11) 97497-0287