Criar mecanismo que possam promover a retomada da economia, fortalecer a produção e retomar a geração de emprego no comércio e nas pequenas e micro empresas. Esse éo grandeobjetivo do Cadastro Positivo, que foi tema de um debate no Espaço Democrático do PSD, em São Paulo, na última segunda-feira 22, e contou com a participação do depurado federal e vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Marco Bertaiolli.
“Hoje, o que prevalece éo SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o cadastro negativo,ou seja, ocomerciante é informado sobre aquele que não pode comprar, porém,a relação de consumo evoluiu e ninguém mais quer saber quem não pode comprar. Agora, queremos saber, com segurança e tranquilidade, quem pode e o quantose pode consumir”, afirmou o parlamentar e vicepresidente da Facesp.
Na avaliaçãode Bertaiolli, o cadastro negativo é extremamente cruel com o trabalhador. “Por exemplo, quem tem uma vida inteira de bom pagador, fez aquisições e semprearcou emdiacom os compromissos, no entanto, motivado por um desemprego ou uma doença na família, deixa de pagar uma prestação do carne, assim, todo aquele histórico de bom pagador passa a ser ignorado”, descreveu.
“Neste cenário em que o cadastro negativo é a base da relação, o que prevalece é este único pagamento em atraso, o que é extremamente injusto. Com o Cadastro Positivo, o que vale é o histórico, que passa a ser preservado”, detalhou.
Entre os principais benefícios gerados com o Cadastro Positivo estará a concorrência saudável pela taxa de juros. “A taxa passará a ser um produto negociável”, informou Bertaiolli. “O valor da televisão sempre será o mesmo”, explica o deputado federal, “Contudo, o comerciante que quiser atrair bons consumidores, vai baixar a taxa de juros”.
Fonte: Diário de Suzano