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Cada brasileiro já pagou R$ 5 mil em impostos neste ano, afirma Associação Comercial de SP

Notícias 31 de dezembro de 2012

Cinco mil e cem reais. Essa é a quantia aproximada que cada brasileiro tirou do bolso para pagar impostos, taxas e contribuições destinados à União, aos estados e aos municípios neste ano. A informação consta em estudo inédito referente ao valor de R$ 1 trilhão registrado pelo Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Este valor foi alcançado no dia 27/8, às 12h20, e representa o quanto todos os brasileiros pagaram juntos em impostos desde 01/01/2013.   

“As pessoas têm consciência de que pagam impostos de uma maneira geral, mas não sabem o quanto pagam, não sabem que o imposto faz parte da vida delas 24 horas por dia”, afirma o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato. 

Em 2012, o R$ 1 trilhão foi alcançado no dia 29/8, o que revela aumento da carga tributária. 

Segundo o estudo, o tributo de maior arrecadação é o ICMS, com 20,66% do total, seguido da contribuição previdenciária para o INSS (18,02%), do Imposto de Renda (17,17%) e da COFINS (10,84%).

O levantamento foi elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), cujos dados abastecem o Impostômetro.  

A média de arrecadação diária totaliza R$ 4,72 bilhões, sendo que por segundo é arrecadado o valor de R$ 54.633,48. 

A Região Sudeste concentra 63,52% de toda a arrecadação, seguida da Região Sul (13,41%), Região Centro-Oeste (10,61%), Região Nordeste (9,07%) e Região Norte (3,39%). São Paulo é o estado com maior arrecadação, com 37,58%, seguido do Rio de Janeiro (16,17%), Minas Gerais (6,98%), Distrito Federal (6,92%), Paraná (5,38%) e Rio Grande do Sul (4,91%). Os estados com menor arrecadação são  Acre (0,12%), Amapá (0,11%) e Roraima (0,09%).

Ainda segundo a pesquisa, com R$ 1 trilhão é possível construir 250 bilhões de árvores; comprar 40 milhões de carros populares; construir 33 milhões de casas populares; implantar um milhão de quilômetros de rodovias.  

O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, afirma que a contagem e a exposição dos números para a população possibilita a formação de um senso crítico com relação à alta taxa de tributos pagos. “O Impostômetro tornou-se uma importante ferramenta de referência para os brasileiros, no sentido de informar o quanto é pago de tributos diariamente”.

Caminhão do Impostômetro 

Para que os cidadãos se conscientizem da alta carga tributária e cobrem serviços públicos de qualidade, o Movimento das Associações Comerciais (ACs) fez uma mobilização em frente ao painel do Impostômetro, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista, no dia 27/8. A ação também lembrou que os consumidores podem visualizar, nas notas fiscais, o valor dos impostos embutidos nos produtos, conforme a Lei De Olho no Imposto (Lei n. 12.741/2012), uma conquista do Movimento das ACs. 

No local, estava estacionado o Caminhão do Impostômetro. Dentro dele, o visitante pôde selecionar produtos em telas touch screen e visualizar notas fiscais com os impostos. O Caminhão passou por seis cidades do interior paulista (Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Campinas, São Carlos, Sorocaba e Santos), entre 19 e 26 de agosto. Circulou pelas principais ruas dos municípios e estacionou em praças nas regiões centrais, mostrando aos moradores o quanto pagam em impostos. 

“Precisamos aproveitar esta oportunidade do trilhão para reforçar a ideia de que o consumidor precisa consultar a nota fiscal, ver quanto tem de imposto”, alertou Rogério Amato. 

R$ 1 trilhão de notas de R$ 1,00 corresponde a:

Empilhadas: à altura de 3.333.333 prédios de 100 andares cada um;

Colocadas em sequência:  preencher 93% da distância da Terra ao Sol;

Colocadas lado a lado: 3.493 voltas na Terra;

Daria para preencher a metragem quadrada de 1.443.000 campos de futebol do tamanho do Maracanã;

Se cada nota fosse um litro de água, corresponderia à vazão de 56 horas das Cataratas do Iguaçu;

Preencher a metragem quadrada de 8 cidades do tamanho de São Paulo. 

Quanto cada tributo contribuiu para a marca de R$ 1 trilhão

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