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Cai “interesse” pelos cheques diz Acim

Notícias 07 de janeiro de 2014

Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), mostram uma tendência já percebida pela diretoria da entidade. A cada ano o índice de consultas aos cheques emitidos no comércio da cidade tem caído sequencialmente. “Isto quer dizer que cresce o número de vendas a vista ou através dos cartões”, disse o tesoureiro da entidade, Adriano Luiz Martins, ao observar os dados referente as consultas dos lojistas pelos cheques dos consumidores. “Hoje a consulta é mais por segurança”, afirmou o dirigente ao constatar o balanço anual de 2013 que mostra queda de 8,59% no número de consultas.

De acordo com os dados apresentados na avaliação anual do SCPC da Acim, foram realizadas apenas 389.317 consultas sobre as emissões de cheques nas lojas do comércio de Marília, diante das 425.946 consultas realizadas no ano de 2012. “Essa é uma prática que vem caindo e que todos anos estamos constatando”, disse Adriano Luiz Martins que considera a queda de 8,59% como normal dentro do processo de mudança de comportamento por parte do consumidor, que vem utilizando mais as compras a vista ou através dos cartões de crédito, débito ou de benefícios. “Essas vendas através dos cartões ou em dinheiro, não passam pelo nosso sistema”, avisou ao justificar a queda nas consultas somente sobre os cheques emitidos. “Não é descrédito no sistema bancário, e sim, uma mudança de comportamento natural nos dias modernos de hoje”, disse com experiência própria, pois, como lojista, o dirigente prefere as vendas através dos cartões. “São vendas com garantia de recebimento”, alegou o comerciante dirigente.

Na opinião de Adriano Luiz Martins é esperada a queda na utilização dos cheques em 2014, também. “Em todos os meses do ano de 2013 houve queda”, apontou ao verificar que os meses de fevereiro, março, maio e novembro foram os meses com maior número de queda nas consultas, ou seja, menor a utilização. “E olha que são meses importantes como as vendas escolares, Dia das Mães e aproximação do Natal”, comparou ao considerar normal a constatação que supera a média de queda de 10% nesses meses. “Curiosamente os meses de abril e dezembro a queda não passou de 4%”, alertou ao comparar abril como um mês fraco em apelo comercial diferente de dezembro. “Dezembro que é o principal mês do comércio em todo o ano a queda foi de 3,4%”, disse ao lembrar que a menor queda significa maior uso.

O monitoramento é considerado importante para o dirigente da associação comercial. A emissão de cheque não vai acabar e a consulta evita golpes como cheques roubados, furtados, adulterados, sem fundos ou clonados. “É preciso ter cautela, afinal, os cheques significam outra forma de recebimento, porém, ao consultar a certeza de recebimento é maior”, avisa ao mostrar aos comerciantes em geral a importância de se evitar a inadimplência com chances maiores de recebimento. “O crediário utiliza muito os cheques, com os chamados pré datados”, apontou Adriano Luiz Martins ao considerar esta prática menor, mas ainda existente. “A informação é a principal arma contra golpes e inadimplência elevada”, afirmou.


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