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“Com o impedimento da presidente, nasce uma nova esperança”, diz Paulo Skaf na Associação Comercial de SP

Notícias 10 de maio de 2016

São Paulo, 10 de maio de 2016. Paulo Skaf esteve nesta segunda-feira (9/5) na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para conversar com integrantes da entidade e representantes do empresariado paulista sobre a situação atual do País e os desafios que o novo governo terá de enfrentar na eventualidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) participou da plenária da ACSP, que é realizada mensalmente e sempre traz um palestrante convidado, o que torna os eventos palcos das grandes discussões nacionais.

Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), ressaltou o apoio mútuo entre a Associação Comercial e a Fiesp. “Procuramos, junto com todas as instituições, trazer de volta a credibilidade do País. É fundamental essa união. A descrença no País e nas decisões tomadas assusta a gente”, frisou.

Skaf adotou um tom crítico ao atual governo, defendendo a saída de Dilma do comando do País. Destacou a importância de a classe empresarial se manter unida para enfrentar a crise, ressaltando, também, a parceria entre ACSP e Fiesp. “Temos que ser uma única casa”, disse.

Sobre o processo de impeachment, o presidente da Fiesp refutou a ideia de que ele apenas prestigie o vice Michel Temer - ambos são do mesmo partido. De acordo com Skaf, o País “vive uma bagunça” e, por isso, foi necessária uma intervenção mais ativa do empresariado. “O que nos estimulou foi a necessidade de mudança. Por essa razão é que defendemos – de acordo com a lei, de acordo com a Constituição – o processo de impeachment. Com o impedimento da presidente, nasce uma nova esperança”, enfatizou.

Para o empresário, uma das prioridades do novo presidente da República é a redução da máquina pública. “O que nos interessa é que o governo reduza seu tamanho, reduza seus desperdícios, reduza seus gastos”, pontua ele, completando que qualquer proposta de aumento de impostos é inaceitável.

O convidado da ACSP chamou de “absurdas” as contas federais, mas também lançou críticas aos cofres estaduais. “Onde mexerem, vai ter problema”, afirmou, sugerindo que os governantes brasileiros desperdiçam o dinheiro que arrecadam - e que essa é uma das causas que levaram à atual crise econômica.  

Em relação à decisão desta segunda-feira do presidente-interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, de anular a votação do impeachment, Skaf qualificou a atitude do parlamentar de descabida. Ademais, disse que não acredita que o STF vá interferir no processo, o que poderia atrasar a saída de Dilma do comando do Executivo.

O impeachment, repetiu Skaf durante toda a sua palestra, tem de acontecer rapidamente, pois apenas com um novo governo o empresariado e o consumidor retomarão a confiança, voltando a produzir e a gerar riquezas. Para ele, a retomada pode ser mais rápida do que se espera. “Governo não constrói nação em nenhuma parte do mundo. Quem constrói é a população”, disse Skaf.

 

 

Mais informações:
Renato Santana de Jesus
Assessoria de Imprensa ACSP
rjesus@acsp.com.br
(11) 3180-3225 / (11) 99196-4972

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