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Comércio começa reagir com expectativa de futuro

Notícias 25 de abril de 2016

Marineves da Silva Barros Souza, presidente da ACE, comenta dados de pesquisa de avaliação do comércio varejista
 
A presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Marineves da Silva Barros Souza, mostrou-se animada com o resultado da última pesquisa sobre o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que atingiu 75,8 pontos em março, demonstrando um crescimento de 1,2% em relação a fevereiro. “Precisamos estar otimistas de que haverá uma melhora”, defendeu a presidente pompeense, apenas de observar, na comparação com o mesmo período de 2015, que houve queda de 16,2%, no comparativo. “O Governo Federal não ajuda com qualquer estímulo, ou sinal, de que a situação econômica melhorará”, lamentou a dirigente ao admitir que houve aumento em março, deixando o indicador atingir 75,8 pontos, o que sinaliza o pessimismo dos empresários do comércio no geral. 

O ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total) e apesar de apontar crescimento, o resultado visto em março é o quinto menor de toda a série histórica, iniciada em março de 2011. De acordo com a pesquisa, os responsáveis pela alta do indicador foram os donos de empresas com mais de 50 funcionários, que elevaram em 9,9% a sua confiança em relação ao mês anterior, chegando a 90,7 pontos. Já as empresas com até 50 funcionários registraram alta de 1% e alcançaram 75,5 pontos. “Infelizmente não temos muito o que pensar ou esperar”, disse em tom de desolação ao ver os últimos procedimentos políticos que só aumentam as especulações. “Apesar de que, pelo menos, algo está acontecendo e isso já ajuda a ter esperança”, falou ao apontar a queda do dólar como sinal de dias melhores.

Em contrapartida, na comparação anual, o resultado se manteve negativo. O índice de confiança para os grandes empresários caiu 16,6%, enquanto para os pequenos, a retração chegou a 1,7%. “A situação de crise de consumo, renda e crédito tende a ser mais acentuada sobre pequenos negócios do que sobre grandes empresas que podem se proteger um pouco mais com melhor acesso a capital, propaganda, distribuição e estratégias de marketing”, comparou ao verificar que tanto as pequenas como as grandes empresas estão sentindo as mesmas dificuldades, porém, com proporções diferentes. 

O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), um dos componentes do ICEC, avançou pelo terceiro mês consecutivo e, em março, atingiu 40,8 pontos, alta de 3,2%. Por outro lado, na comparação anual, houve queda de 26,1%. O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) mostra que o empresariado está um pouco mais otimista em relação ao futuro ao registrar alta de 2,8% em março, passando de 113,4 pontos em fevereiro para 116,5 pontos. O único quesito que apresentou queda em março foi o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), que mede a propensão dos empresários em relação a novos investimentos, que retraiu 2,3% em fevereiro e contabilizou 70,2 pontos. A maior influência negativa partiu do Indicador de Contratação de funcionários (IC), que caiu 3,2% e totalizou 73,7 pontos. 

Na opinião de Marineves da Silva Barros Souza a alta do índice não significa uma reversão do quadro de pessimismo entre os empresários do comércio. “Os últimos resultados apontam apenas uma oscilação do indicador no patamar de 75 pontos”, falou mesmo concordando que esse fato confirma a tese de que o resultado positivo é muito mais um efeito estatístico.

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