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Comércio de Mogi registra queda nas vendas de Natal

Notícias 05 de janeiro de 2016

Balanço da Associação Comercial aponta retração de 1% nos negócios em dezembro 

O comércio mogiano fechou o Natal 2015 no negativo. Balanço divulgado nesta segunda-feira (4) pela Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) aponta para uma retração média de 1% nas vendas na comparação com 2014. O resultado fica aquém da expectativa inicial, que era de um crescimento de 1% a 2%, mas é melhor do que o registrado em outras cidades paulistas.

A Associação Comercial pesquisou comerciantes de sete dos principais setores de varejo: roupas, calçados, brinquedos, eletroeletrônicos, supermercados, perfumarias e joalherias/óticas/relojoarias.

Em alguns deles, como calçados, eletroeletrônicos e perfumarias, os comerciantes apontaram que as vendas no Natal de 2015 permaneceram no mesmo patamar de 2014. O setor de joalherias, por sua vez, contabilizou alta nos negócios.

Já nos demais – roupas, brinquedos e supermercados - houve retração nos negócios. Na média o Natal ficou negativo em 1% para o varejo.

“Todos já sabiam que esse não seria um Natal como os anteriores em razão da crise pela qual passamos. As pessoas compraram menos e optaram pela compra de produtos mais baratos, com medo de assumirem dívidas por causa do cenário incerto. Mas embora não seja positivo, o balanço em Mogi não é todo ruim porque tivemos alguns setores com vendas superiores e outros que se mantiveram no mesmo patamar”, avalia Tânia Fukusen Varjão, presidente da Associação Comercial.

Mesmo com o saldo negativo de 1% frente ao resultado de 2014, o Natal de 2015 trouxe um alívio para o setor comercial, que conseguiu recuperar parte das perdas registradas ao longo do ano, em especial, no segundo semestre. Isso porque, normalmente, as vendas de Natal equivalem a dois/três meses do ano.

Para 2016, as projeções não são as melhores, principalmente em razão do alto índice de desemprego. Para manter os negócios e atrair consumidores, muitos lojistas devem antecipar a temporada de liquidações. “Algumas lojas já entraram com as promoções e tudo indica que isso deve ser uma tendência neste início de ano para queimar os estoques de verão e dar fôlego para as compras da próxima estação, principalmente porque o Carnaval será também logo no início de fevereiro”, ressalta a presidente Tânia, ao destacar a expectativa com mudanças no rumo da economia. “Esperamos que o Governo acerte com medidas que permitam ao País sair dessa recessão em 2016”, conclui.   

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