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Confiança do consumidor brasileiro está estável há um ano em patamar baixo, mostra INC da Associação Comercial de SP

Notícias 08 de setembro de 2014

Índice Nacional de Confiança aponta 141 pontos em agosto, ante 144 em julho e 139 há um ano; pesquisa revela que o brasileiro está mais otimista em relação a emprego – o que não se reflete num aumento da intenção de compra de bens duráveis 

O Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo mostra que a confiança do brasileiro está estável há um ano e em patamar baixo. O INC foi de 141 pontos em agosto, ante 144 no mês anterior e 139 há um ano (em agosto de 2013). Nos anos anteriores, a média flutuava na casa dos 160 pontos. O índice varia entre 0 e 200 pontos, sendo que 200 representa o otimismo máximo. 

“A confiança do brasileiro se estabilizou de um ano para cá, flutuou pouco e está estável em 140 pontos, em média. Isso se deve à cautela do consumidor, ao combate à inflação por meio de alta dos juros, à desaceleração do crédito e à queda da confiança empresarial. Tudo isso comprova a estagnação da atividade econômica e o INC acompanha esse cenário de estagnação”, afirma Rogério Amato, que é presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de SP), além de presidente-interino da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil).  

A pesquisa, encomendada pela ACSP ao Instituto Ipsos, foi feita entre 18/8 e 28/8 em todas as regiões brasileiras. 

Emprego: boa notícia mas com ressalvas

O INC de agosto traz uma notícia positiva: caiu o número de pessoas conhecidas dos entrevistados que perderam o emprego. Em agosto, a média era de 3.05 pessoas, ante 3.80 em julho, 4.31 em junho e 3.75 há um ano. 

O presidente da ACSP faz uma ressalva. “Apesar de o consumidor revelar maior otimismo em relação ao emprego, essa melhoria não se reflete ainda num aumento da intenção de compra de bens duráveis”, diz Rogério Amato. 

Os dados do INC mostram, inclusive, queda na intenção de compras. Em razão do crédito escasso, em agosto, 38% das pessoas ouvidas pelo Instituto Ipsos se disseram favoráveis a compra de eletrodomésticos, ante 36% em julho e 45% há um ano.  

No caso de bens de maior valor – como casas e carros – a queda foi ainda maior. Em agosto, 43% dos consumidores entrevistados estavam menos à vontade para esse tipo de compra e 30% estavam mais à vontade. Em julho, 38% estavam menos à vontade e 29% estavam mais à vontade. E há um ano, em agosto de 2013, as parcelas eram de 40% e 31%, respectivamente. Segundo Rogério Amato, esse cenário é agravado no caso de bens de maior valor porque é influenciado pelo fator econômico e pela incerteza política. “Além do problema do orçamento apertado, o consumidor não sabe quais diretrizes macroeconômicas o próximo presidente vai adotar”, finaliza Amato. 

Regiões

O INC de agosto revela que as regiões Nordeste e Sudeste eram as menos otimistas no período em razão, provavelmente, da estiagem – que prejudica o agronegócio. No Nordeste, a confiança ficou em 131 pontos, quatro a menos do que em julho. No Sudeste, o INC marcou 131 pontos em agosto ante 134 no mês anterior. 

E o próprio agronegócio continua deixando em patamar alto a confiança de quem mora no Sul (178 pontos ante 168 em julho) e no Norte/Centro Oeste (177 ante 189). 

Nas capitais, a confiança ficou estável, com 140 pontos em agosto e 139 em julho. Também verificou-se estabilidade no interior, com INC de 146 pontos tanto em agosto quanto no mês anterior. 

Porém, nas regiões metropolitanas a estiagem e o contingenciamento de água – principalmente no Sudeste – provavelmente derrubou a confiança e o INC marcou 129 pontos. Em julho, eram 146 pontos.    

Classes

A confiança das classes convergiu para a média nacional, de cerca de 140 pontos. Na classe AB, o INC foi de 138 pontos em agosto ante 130 em julho. Na contramão, houve uma queda na confiança das classes C (140 pontos em agosto ante 149 em julho) e DE (138 ante 130), provavelmente pelo endividamento do consumidor e pela falta de espaço para consumir - não cabe mais prestação no orçamento. 

Veja tabela com mais dados:

 

Acesse a íntegra do INC/Ipsos com dados de agosto de 2014: 
http://portal.acsp.com.br/pesquisa_inc/inc_setembro_2014.pdf

   

Mais informações:
Ana Cecília Panizza
Assessoria de Imprensa
apanizza@acsp.com.br
(11) 3180-3220

 

Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 119 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

 

 

 

 


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