Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

Confiança do consumidor brasileiro começa estável em 2014 mas abaixo de janeiro de 2013, aponta INC

Notícias 12 de fevereiro de 2014

A confiança do consumidor brasileiro neste início de ano não sofreu alterações em relação ao fim do ano passado, marcando 143 pontos em janeiro – mesmo número de dezembro. É o que mostra o Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo (INC ACSP/Ipsos) de janeiro. 

Porém, o INC está bem abaixo de janeiro dos últimos dois anos. Em janeiro de 2013, o índice ficou em 152 pontos e, em janeiro de 2012, foi de 178 pontos – na época, acreditava-se num salto do PIB e numa recuperação da economia, o que não se confirmou. 

O INC varia entre 0 e 200 pontos, sendo que 200 representa o otimismo máximo. As mil entrevistas domiciliares para o INC de dezembro foram realizadas entre os dias 16 e 27 de janeiro em 70 cidades brasileiras, incluindo nove regiões metropolitanas. 

“A confiança do consumidor brasileiro segue as expectativas gerais do mercado e não sinaliza grandes oscilações para os próximos meses”, afirma Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Ele lembra que o INC despencou em junho de 2013 - período das manifestações populares – e desde então ficou no mesmo patamar. 

Segundo Amato, os dados do INC a respeito de compras e das situações atual e futura dos entrevistados revelam que o consumidor não vislumbra mudanças – positivas ou negativas – na economia nos próximos meses. Mas o presidente da ACSP alerta: “Esse é o retrato do momento, na visão do consumidor. Fatores internos e externos na economia podem influenciar esses indicadores ao longo do ano”. 

Compras

Em janeiro, 34% dos consumidores ouvidos pela pesquisa disseram que se sentiam à vontade para adquirir itens de maior valor, como carros e imóveis; 33% afirmaram que não estavam à vontade. Há um ano, 36% estavam à vontade e 32% não estavam.  

Quando se trata da compra de eletrodomésticos, 44% estavam favoráveis a adquirir esse tipo de mercadoria, contra 45% em dezembro e 46% há um ano.        

Situação financeira

Dos entrevistados em janeiro pelo Instituto Ipsos, 44% consideraram boa sua situação financeira atual. Em dezembro, eram 45% e há um ano eram 54%.    

O cenário também ficou estavel com relação ao futuro: 52% das pessoas acham que sua situação financeira futura vai melhorar, ante 51% em dezembro e 53% há um ano.    

Regiões

A região Sul do Brasil permanece a mais otimista, marcando 157 pontos – quatro a mais do que em dezembro. O aumento se deve provavelmente ao período de chuvas, que contribui para as safras agrícolas. Já em janeiro de 2013, o INC da região Sul era de 177 pontos. 

No Nordeste, o INC foi de 121 pontos em janeiro ante 127 em dezembro e 148 há um ano. 

No grupo de estados do Norte e Centro Oeste, a confiança foi de 149 pontos contra 156 em dezembro. A queda se deve à escassez de chuvas em alguns estados dessas regiões, prejudicando a agricultura. Em janeiro do ano passado, o INC deste grupo foi de 193 pontos. 

Já no Sudeste, o consumidor dos grandes centros captou a inflação baixa em janeiro e isso pode ter favorecido o aumento do otimismo na região: o INC foi de 150 pontos, ou seja, quatro a mais em relação a dezembro. Há um ano, o índice para a região marcava 160 pontos.    

Nas capitais, o INC ficou em 137 pontos em janeiro ante 141 em dezembro e 165 há um ano.    

A confiança do consumidor brasileiro ficou estável nas regiões metropolitanas, com 136 pontos em janeiro e 137 em dezembro. Há um ano, era de 165 pontos.   

Por fim, nas cidades do interior brasileiro, o INC marcou em janeiro 148 pontos, três acima de dezembro. Alavancado pelo agronegócio, o interior continua, assim, mais otimista que as capitais e regiões metropolitanas. Porém, há um ano o INC na região era de 158 pontos.     

Classes sociais

A classe C continua a mais otimista, marcando 147 pontos, ante 143 em dezembro e 165 há um ano. 

Mais informada e mais cautelosa em relação ao comportamento da economia, a classe AB apresentou otimismo de 133 pontos – uma queda de oito pontos em comparação com dezembro. Em janeiro de 2013, o INC para essa classe era de 153 pontos.    

No grupo formado pelas classes D/E, o INC variou pouco, marcando 128 pontos em janeiro ante 130 em dezembro. Há um ano, o índice marcava 145 pontos.    

Emprego

A situação ficou estável quando se analisa a segurança das pessoas no emprego. Em janeiro, 43% dos entrevistados responderam que se sentiam seguros no emprego, ante 44% em dezembro e 40% há um ano.   

O número médio de pessoas desempregadas conhecidas dos entrevistados apresentou ligeira alta em relação a dezembro de 2013, passando de 3,2 pessoas para 3,6 em janeiro. Há um ano, a média também era de 3,2 pessoas.  

O Instituto Ipsos utiliza uma amostra probabilística com cota representativa do eleitorado a respeito de sexo, idade, educação, PEA (População Economicamente Ativa) e região. A margem de erro do INC é de três pontos percentuais. 

Veja a tabela abaixo:

Acesse a íntegra do INC/Ipsos de janeiro de 2014: http://migre.me/hPkhr

Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 119 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

Mais informações:

Ana Cecília Panizza
Assessoria de Imprensa Facesp
apanizza@acsp.com.br
(11) 3180-3220

Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE