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Cresce valor de débito acumulado no comércio

Notícias 03 de março de 2017

 

Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Acim, preocupado com o crescimento da dívida acumulada

Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial de Marília mostram crescimento no débito acumulado nos últimos cinco anos no comércio mariliense, fazendo com que o valor de R$ 15.390.578,98 deixe de circular entre as lojas em virtude da inadimplência do consumidor. “Um valor considerável, e recorde”, disse em tom de preocupação o presidente da associação comercial, Libânio Victor Nunes de Oliveira, ao tomar conhecimento sobre os dados estatísticos que monitoram as performances dos consumidores quanto ao poder de compra. “Isso não é bom, e certamente algumas lojas estão com dificuldades”, acredita o dirigente de Marília.

De acordo com o levantamento que reúne os dois primeiros meses do ano de 2017, o mês de fevereiro assinalou 25.653 devedores cadastrados que fazem parte do banco de dados acumulativo no período de cinco anos, o que prevê a lei quanto a débitos. Após este período de cinco anos, a dívida sai da restrição cadastral. “Somente nesse caso são dívida com valor médio de R$ 600,00”, disse espantado o presidente da Acim ao admitir que esse valor, dependendo da empresa, pode causar sérios problemas de gestão, pois, os dados mostram 46.114 dívidas existentes, ou seja, mais de uma dívida por devedor. “Neste caso o débito cai para R$ 334,00, porém, é possível que existam mais débitos com o mesmo devedor”, lamentou o dirigente em tom de preocupação, pois, sabe que os micro e pequenos empresários esse valor tem muito peso no dia a dia.

Para Libânio Victor Nunes de Oliveira somente a informação pode evitar esse transtorno. “Hoje existem informações cadastrais que ajudam a evitar o crescimento da inadimplência”, afirmou ao admitir que é quase impossível eliminar o problema. “Mas diminuir e administrar dá para o empresário fazer”, comentou ao sugerir a consulta ao SCPC que tem outras informações específicas que auxiliam o lojista a decidir pela liberação ou não do crédito ao consumidor. “Quanto mais informações a loja tiver do cliente, menor a chance de inadimplência”, garante o experiente empresário e atual presidente da associação comercial. “Não existe como evitar, mas existe como diminuir a incidência e o prejuízo que é só do comerciante”, falou ao ter conhecimento de várias empresas que passam por dificuldades, em virtude de ter uma inadimplência elevada.

Na opinião do dirigente da associação comercial o comerciante quando deixa de receber pela mercadoria ou serviço, perde mais vezes, afinal, tem que pagar a comissão, os encargos e pagou pelo produto. “Por isso que sugiro sempre um acordo, para que o prejuízo não seja maior”, falou ao defender a livre negociação da dívida seja de forma legal ou não. “O lojista pode propor a qualquer momento um acordo, com parcelamento ou então encaminhar para o juizado de pequenas causas que faz o mesmo, com a chancela da Justiça”, explicou ao considerar válida a oportunidade de rever o valor, mesmo que seja o principal, do que ficar sem receber na totalidade. “O comerciante não pode perder o produto/serviço e muito menos o cliente”, opinou ao acrescentar: “E ficar mais atento para não cair novamente na cilada”, resumiu ao enfatizar a necessidade de cuidados especiais ao conceder o crediário.

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