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Crescimento do PIB divulgado pelo IBGE hoje

Notícias 30 de novembro de 2012

Associação Comercial de São Paulo (ACSP)
∙ Rogério Amato repercute ∙


Crescimento do PIB divulgado pelo IBGE hoje

“O que preocupa mais que os dados divulgados, é a queda de 5,6% da Formação Bruta de Capital no terceiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2011, porque revela que os
 investimentos continuam  muito fracos, o que compromete as taxas futuras de crescimento da economia.” Disse Amato.


O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (FACESP) afirmou que os resultados divulgados pelo IBGE sobre a
expansão do PIB no terceiro trimestre foram decepcionantes, ficando bem abaixo das expectativas do mercado e dos analistas econômicos.
O consumo, tanto das famílias como do governo, é que continua a puxar o crescimento, pois tanto os investimentos como a produção industrial continuam com resultados negativos. Amato destaca
que a estratégia de crescimento via consumo pode ser válida no curto prazo, mas não é sustentável em um período mais longo de tempo, por seu impacto negativo sobre as contas externas.  
O presidente da ACSP e da FACESP destacou que a análise dos dados da taxa acumulada do terceiro  trimestre do  ano, contra igual período do ano anterior,  de crescimento de 0,9% do PIB,
revela que o Valor Adicionado cresceu apenas 0,8%, enquanto os impostos sobre os produtos aumentaram 1,2% em um comportamento que tem se repetido nos últimos anos, de incremento
maior da tributação do que da produção de bens e serviços. Esse comportamento é confirmado pela divulgação de levantamento da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda,
que mostra que a Carga Tributária passou de 32,47% do PIB em 2002, para 35,31% do Produto Interno Bruto em 2011, com um aumento de 2,84 pontos percentuais sobre o total de bens e
serviços  produzidos pela sociedade.
Embora alguns indicadores mostrem alguma expansão da atividade a partir de outubro, é preciso, afirmou Amato, medidas urgentes para destravar os projetos públicos programados e as
concessões para a iniciativa privada,  para que a taxa de crescimento esperada para 2013  possa se concretizar, e que se aproveite o ano próximo para um amplo esforço de desburocratização
e de racionalização da tributação para que as empresas possam voltar a investir  no aumento da produção para a atender a expansão do mercado interno                         
 

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