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Desemprego é a preocupação no consumo, diz Acim

Notícias 24 de julho de 2015

Legenda: Adriano Luiz Martins, vice presidente da Acim, avalia a influencia do desemprego no poder de compra do consumidor.

O vice presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Adriano Luiz Martins considerou preocupante a inflação e a elevação dos juros, que já estão afetando o consumo das famílias desde 2014, mas o aumento do desemprego é novidade e o que mais preocupa. “O desemprego causa uma instabilidade em toda a família”, disse o dirigente da associação comercial. “Sem contar que o desemprego retrair o desejo de consumir por um período incerto”, disse o dirigente ao tomar conhecimento dos índices de desemprego divulgados pela mídia. “O comércio está atrelado diretamente ao poder aquisitivo do consumidor”, resumiu. “Consumidor sem dinheiro, não tem compras”, concluiu. “Pior: aumenta a inadimplência”, disse em tom de preocupação.

O fantasma do desemprego deverá trocar de lugar com a inflação no rol de responsáveis pela queda no consumo das famílias neste ano, movimento já esperado por vários economistas. A situação é preocupante, segundo o vice presidente da Acim ao observar uma queda de 5,3% na Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de julho na comparação com junho, registrando 86,9 pontos. Ao longo das seis quedas seguidas no ICF até julho, a inflação foi a maior vilã na queda da intenção de consumo. “Espera-se que a inflação deverá estar melhor no segundo semestre”, deseja Adriano Luiz Martins. “No primeiro semestre, tivemos o efeito dos reajustes de preços administrados, o que elevou por demais a inflação”, disse o dirigente da Acim, referindo-se, sobretudo, aos reajustes da conta de luz.

De acordo com o vice presidente da associação comercial local é que a inflação e a elevação dos juros já vinham afetando negativamente o consumo das famílias desde o ano passado, mas o aumento do desemprego se apresenta como novidade deste ano. “Essa é a surpresa negativa, pois até o ano passado, ele não estava como inesperado”, completou o diretor que acredita que isso reflita nos diferentes componentes do ICF. “Os de melhor desempenho, inclusive, mesmo que no terreno negativo, são os relacionados ao mercado de trabalho e renda”, comentou. O índice de Emprego Atual registrou em julho queda de 2,9% diante de junho e de 13,5% sobre julho de 2014, para 111,9 pontos. Já o índice de Perspectiva Profissional caiu 3,6% diante de junho e 12% sobre julho do ano passado, para 103,7 pontos. Por fim, o índice de Renda Atual ficou em 104,8 pontos, quedas de 4,2% diante de junho e de 23,1% sobre julho de 2014.

Apesar da preocupação generalizada Adriano Luiz Martins ainda tem esperanças de melhoria. “Eles ainda estão no patamar positivo, mas estão em queda desde o início do ano”, disse ao esperar que este segundo semestre seja bem melhor do que o primeiro, que, segundo ele, serviu apenas para pagar impostos. “Pela metodologia do ICF, leituras acima de 100 pontos são consideradas positivas e as que ficam abaixo, negativas”, disse ao analisar as estatísticas e desejar melhorias. “A tendência é que esses componentes sigam na trajetória de queda, entrando no terreno negativo”, calculou ao fazer comparativos. “O ICF geral já está: os 86,9 pontos são a mínima histórica do indicador, cuja série começa em 2010”, observou descrente.


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