Produtos nas lojas para o Dia dos Namorados estarão carregados de impostos, diz dirigente da Acim
O vice presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, Adriano Luiz Martins, está alertando os comerciantes e consumidores em geral, para a elevação dos tributos em produtos que serão bem procurados na comemoração do Dia dos Namorados, considerado o quinto melhor período de vendas, perdendo para o Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia das Crianças, sempre celebrado no dia 12 de junho, próxima segunda-feira, com as lojas abertas na sexta-feira, dia 09, até as 22 horas. “A demonstração de amor pode custar caro para os brasileiros neste ano não só pelo quadro de crise, desemprego e instabilidade, mas também por altas cargas tributárias embutidas nos preços finais dos presentes”, disse o dirigente ao ficar assustado com os porcentuais embutidos em produtos populares para a data.
De acordo com Adriano Luiz Martins o custo dos produtos podem ter agregados aos preços, impostos que podem superar a casa dos 50% do preço, como nos casos do champanhe (59,49%), do vinho (54,73%), da maquiagem (51,41%) e das joias (50,44%). “Isso tudo foi pesquisado e o consumidor preciso enxergar esse exagero”, comentou o dirigente mariliense ao destacar o trabalho realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que pesquisou uma série de produtos procurados para celebrar a data. “Se não tivesse toda essa carga, o consumidor teria um alívio, ainda mais em período de crise, em que os produtos sofrem efeitos da inflação e do câmbio”, disse Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Para os “amantes à moda antiga”, as flores consomem 17,71% de impostos. Do preço final de um perfume importado, 79% são de tributos. Outras cargas tributárias que chamam a atenção são do telefone celular (38,9%) e dos óculos de sol (44,18%). Para o diretor regional do IBPT Alexandre Fiorot, os apaixonados precisam ser criativos na hora de presentear. “A voracidade do fisco é sem limite e os preços ficam pesados demais por conta da alta carga tributária”, concluiu o pesquisador. “O peso esmagador dos tributos no Brasil se deve a uma legislação injusta, que privilegia a tributação sobre o consumo que impacta ricos e pobres da mesma forma”, explicou ao dizer que o valor dos tributos embutidos no preço de um produto é, em regra, o mesmo independente da condição econômica do contribuinte consumidor.
Para Adriano Luiz Martins é de fundamental importância que o consumidor pesquise preços, pois, uma vez com o tributo elevado cabe ao comerciante determinar o custo do produto final, levando em consideração uma série de outros detalhes. “Sem dúvida com o valor menor, a margem do lucro será menor”, especificou o único item que pode variar entre uma loja e outra. “O produto e o atendimento podem ser semelhante, mas o preço faz a diferença”, comentou com experiência de muitos anos no varejo e observar na lista do IBPT outros produtos com elevada carga tributária como: Botas (36,17%), Calça jeans (38,53%), Camisa (34,67%), Hospedagem em hotel (29,56%), Jantar em restaurante (32,31%), Livros (15,52%), Malha (34,13%), Pacote de viagem (29,56%), Porta-retrato (43,47%), Tablet (39,12%) e Vinho (54,73%).
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