Marcos José Guilhem, vice presidente da ACE de Pompeia, comenta sobre o crescimento da economia no comércio varejista
O vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Marcos José Guilhem, acredita que o varejo brasileiro deve registrar alta de 1,8% em 2017, diante dos comparativos e índices econômicos publicados pelos institutos de pesquisa. “Acredito que já para o período de 12 meses terminados em abril de 2018, a projeção seja de crescimento de 2,6%”, falou animado, inclusive, depois do movimento intenso observado nas vendas do final do ano, quando o mês de dezembro mostrou-se melhor que a do ano passado. “Em breve os números deverão mostrar esta melhora”, disse o dirigente pompeense que procura monitorar o comportamento econômico do comércio varejista em geral.
O volume de vendas do varejo brasileiro deve crescer 1,8% em 2017 em relação a 2016, segundo projeção da própria Associação Comercial de São Paulo (ACSP), considerada como parâmetro no comércio em geral. “Assistimos a uma melhora macroeconômica concreta, que pavimenta o caminho para que o comércio e a economia cresçam de maneira consistente em 2018”, declarou Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que tem se mostrado preocupado com os índices econômicos, mesmo sendo positivos nos comparativos com anos anteriores.
O crescimento vai acelerar nos primeiros meses do ano que vem e chegar a 2,6% no período de 12 meses terminados em abril de 2018. “Isso ocorrerá por dois motivos: um conjuntural, resultante do alongamento dos prazos de financiamento e da queda dos juros; e outro circunstancial, em decorrência da Copa do Mundo e do encerramento gradual do sinal analógico nas TVs no território nacional”, arrisca Alencar Burti. “Acredito que o pior já passou e tanto o comerciante, quanto o consumidor, estão começando a entrar numa zona normal do comércio”, completou Marcos José Guilhem. “O crescimento econômico é lento, mas deve ser constante”, defende o vice presidente da ACE de Pompeia. Para Alencar Burti é preciso destacar os bens duráveis, como TVs, que devem puxar as vendas nos próximos meses. “As eleições de 2018 podem diminuir a confiança dos empresários e dos consumidores, afetando a economia e as vendas”, alertou o líder paulistano.
A variação em 12 meses elimina reflexos do chamado efeito-calendário, como feriados e número de dias úteis. A projeção foi elaborada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal/ACSP a partir de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Índice Nacional de Confiança/ACSP. Contempla o varejo restrito ? sem considerar automóveis e material de construção. “Não podemos é nos acomodar”, ressaltou o vice presidente da associação comercial de Pompeia. “A vigilância ainda é necessária e a cautela continua sendo a melhor sugestão”, opinou Marcos José Guilhem que acredita em melhorias na economia, mas com atenção. “Não será aquele crescimento que vimos em tempos atrás, e sim, um crescimento tímido e lento”, falou ao verificar os índices econômicos.
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