Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

Dirigente elogia queda dos juros básicos pelo Copom

Notícias 14 de fevereiro de 2018

Marcos José Guilhem, vice presidente da ACE de Pompeia, elogia comportamento do Copom sobre a Selic

O vice presidente da diretoria da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Marcos José Guilhem, considerou importante a queda da Taxa Selic, pela 11ª vez seguida, através do Banco Central. “Isto vai impactar na economia em breve”, garante o dirigente pompeense que vem acompanhando os rumos da economia no comércio varejista. De acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom) a taxa Selic foi reduzida para 0,25 ponto percentual, de 7% ao ano para 6,75% ao ano. Com a redução, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. “Isto vai influenciar os juros, os empréstimos e as prestações mensais”, comentou o vice presidente da ACE de Pompeia.

De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 7% ao ano em dezembro do ano passado, o nível mais baixo até então. “Apesar do corte, o Banco Central está afrouxando menos a política monetária:, afirma Marcos José Guilhem. De abril a setembro, o Copom havia reduzido a Selic em 1 ponto percentual. O ritmo de corte caiu para 0,75 ponto em outubro, 0,5 ponto em dezembro e 0,25 ponto na última reunião.

Marcos José Guilhem explica que a Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA fechou 2017 em 2,95%, levemente abaixo do piso da meta de inflação, que é de 3%. Até 2016, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para 2017 e 2018, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. “A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%”, avalia o vice presidente da associação comercial de Pompeia.

Segundo Marcel Solimeo, superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), considerando a inflação no patamar baixo em que se encontra, a decisão do Copom foi adequada. Mas ele ressalta que há espaço para novos cortes na Selic. “De um lado, as empresas arcam com custos menores de financiamento, podendo investir mais e contratar mão de obra”, explica. “Do outro lado, com juros menores, o trabalhador consome mais e tem mais oportunidades de emprego”, afirma o superintendente da ACSP, que enfatiza que juros menores podem reaquecer a economia. “O nível de atividade econômica está relativamente fraco e o desemprego ainda é muito elevado”, aponta. “É preciso alavancar esses dois componentes da macroeconomia”, diz ao acreditar em melhoras para 2018.

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2018 em 4,2%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,94%, mesmo com os aumentos recentes nos preços dos combustíveis. Até agosto de 2016, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas; e o de alimentos como feijão e leite contribuiu para a manutenção dos índices de preços em níveis altos.

Eficaz Comunicação Empresarial Ltda – ME
Telefone:(14) 98137.7189 (Vivo)
E-mails: redacao@eficaz.jor.br ou atendimento@eficaz.jor.br
Site: www.eficaz.jor.br - Twitter: marciocmedeiros
Skype: marciomedeiros8020
www.facebook.com/EficazComunicacaoEmpresarial

Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE