Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

Dirigentes alertam para feiras suspeitas

Notícias 25 de setembro de 2013

O vice presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alair Mendes Fragoso e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Libânio Victor Nunes de Oliveira estão alertando os comerciantes: local e regional, para a realização de feiras consideradas suspeitas que estão sendo organizadas em cidades da região. “São produtos de origem duvidosa, sem qualquer tipo de garantia e muito menos comercializada de forma legal”, disse o dirigente da Facesp ao fazer o alerta. “Os produtos são vendidos abaixo do preço normal, promovendo uma concorrência para o comércio local desleal”, acrescentou o presidente da associação comercial.

Esta semana uma comitiva formada por dirigentes da Facesp, da Acim e de diretores da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Paraguaçu Paulista, estiveram reunidos com o prefeito da cidade de Lutécia, Dercílio Ferreira da Costa, fazendo o alerta para o evento que é considerado ilegal e desleal. “Esse pessoal se instala na cidade num final de semana. Vendem produtos sem garantia e de origem duvidosas, sem qualquer vantagem para a cidade”, comentou Libânio Victor Nunes de Oliveira ao lembrar que somente as taxas municipais são pagas. “Nem os impostos, se é que recolhem, ficam no município”, completou ao afirmar que não existe qualquer benefício para uma cidade promover esse tipo de comércio considerado ambulante.

De acordo com o presidente da ACE de Paraguaçu Paulista, Clemente da Silva Lima Júnior, esse tipo de feira realizada em cidade pequena visa unicamente aproveitar das taxas de baixo custo, de facilidades em encontrar um local adequado e atrair consumidores de toda a região. “Eles mobilizam consumidores de cidades maiores, para irem até lá para comprarem os produtos com preços baixíssimos”, explicou ao considerar desleal esse tipo de comportamento que acaba prejudicando o comércio de cidades vizinhas. “Eles chegam, se instalam, fazem barulho, vendem de qualquer maneira e vão embora”, reclamou. “Somente eles levam vantagem”, afirmou ao apoiar o movimento contrário a esse tipo de feira que vem tentando se instalar no interior. “Depois que a fiscalização e proibição começaram na capital eles estão tentando invadir o interior”, falou o presidente da ACE de Paraguaçu Paulista.

Para Libânio Victor Nunes de Oliveira não existe nada contra o evento, desde que as mesmas regras utilizadas aos comerciantes formais, sejam válidas para os considerados “ciganos”. “O comerciante constituído paga impostos, taxas, emprega, investe na cidade e vive no município”, explicou. “Esse pessoal vive como cigano e não tem o menor interesse na qualidade de atendimento, de produto e preço competitivo. É o contrário”, apontou. “Vamos exigir que o Corpo de Bombeiros, Prefeitura Municipal, Procon, Secretaria da Fazenda, Delegacia do Trabalho, Polícia Rodoviária, Polícia Federal, Vigilância Sanitária, Sindicatos e demais órgãos de fiscalização sejam mobilizados para averiguar esse pessoal”, anunciou Alair Mendes Fragoso, vice presidente da Facesp. 

Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE