Dirigentes da ACE participam de encontro com Guilherme Afif

O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Alair Mendes Fragoso, juntamente com a gerente administrativa da entidade, Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas e a conselheira da associação comercial, Marineves da Silva Barros de Souza, proprietária da Belíssima tecidos, calçados e confecções, participaram recentemente de encontro realizado na cidade de Campinas, quando o ex-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e atual Ministro da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Guilherme Afif Domingos, expôs sobre os pontos centrais da secretaria e a criação de um cadastro nacional único. “Ele defende a possibilidade de desburocratizar a abertura e o fechamento de empresas”, disse Alair Mendes Fragoso ao apontar o prazo máximo de cinco dias para todo esse processo. “Hoje todo o procedimento pode levar 119 dias para obtenção total das autorizações”, falou.

De acordo com Guilherme Afif Domingos uma vez criado o cadastro único da pessoa jurídica, será possível avançar muito no estímulo para a criação de novas e “sadias” empresas. “Ele defende a reestruturação da Junta Comercial, principalmente quanto ao fechamento de empresas”, completou Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas, gerente administrativa da ACE de Pompeia. “Deu-se a impressão de que o processo de reestruturação está avançado, inclusive, com aval da presidente Dilma Rousseff”, acrescentou Alair Mendes Fragoso. “Talvez tenhamos novidades ainda no primeiro semestre do ano que vem”, calcula o presidente da ACE de Pompeia e atual vice-presidente da Facesp.

As micros e pequenas empresas (MPES) configuram o mais importante segmento da economia produtiva do Brasil, na medida em que asseguram emprego e renda a 53% da mão de obra em atividade no país. O peso desse segmento é tamanho que, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship, 27 milhões de brasileiros possuem um negócio ou estão envolvidos na criação de um, colocando o Brasil em terceiro lugar em um ranking formado por nada menos do que 54 países. Não bastassem esses dados, há outro revelador: cerca de 99% do número de estabelecimentos formais são de micro e pequenas empresas. No entanto, o segmento contribui com apenas 39,7% da renda do trabalho e o impacto em relação ao PIB é de somente 20% do total. “Daí a necessidade de uma atenção maior aos microempreendedores”, disse Marineves da Silva Barros de Souza, presente na exposição realizada no Royal Palm Plaza, na cidade de Campinas, quando aconteceu o Congresso Estadual das Associações Comerciais Paulistas.

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