Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

Dirigentes da Acim são favoráveis a proposta

Notícias 20 de dezembro de 2016

Libânio Victor Nunes de Oliveira e José Augusto Gomes comentam sobre o cadastro positivo

A diretoria da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, considera a inclusão automática dos consumidores no Cadastro Positivo, que fará com que o sistema de bons pagadores passe a funcionar efetivamente, é mais uma oportunidade para movimentar o comércio em geral. Estima-se que apenas 5,5 milhões de consumidores aderiram ao cadastro até agora, em um universo que poderia chegar a 120 milhões. “Com essas novas regras isso poderá melhorar e passaremos a ter dois bancos de dados: os cadastros positivos e negativos”, disse o presidente da associação comercial local, Libânio Victor Nunes de Oliveira, ao ler detalhes sobre a proposta do Governo Federal, como forma de aquecer a economia. “Só isso não resolve, mas já é alguma coisa”, comentou o dirigente.

Segundo o vice presidente da diretoria, Adriano Luiz Martins, entre as medidas de estímulo à economia, o governo anunciou que a inclusão do consumidor passará a ser automática e a exclusão dependerá de manifestação. Atualmente o consumidor precisa aderir ao Cadastro Positivo para ter os dados incluídos no sistema. A mudança será implementada por meio de medida provisória. “Apesar de criada por lei em 2011, na prática o Cadastro Positivo não funciona até hoje devido à baixa adesão de consumidores”, comentou o dirigente que acredita que a nova forma irá aumentar o banco de dados que passará a ser atrativo, principalmente na concessão de crédito.

De acordo com o superintendente da ACI de Marília, José Augusto Gomes, a legislação atual torna a adesão ao cadastro um processo burocrático e os consumidores ainda não conhecem as vantagens da adesão. Na avaliação dele, assim como o valor do seguro de carro é definido pelo perfil de risco dos clientes das seguradoras, o cadastro positivo também vai facilitar uma avaliação melhor para a liberação de crédito. “E as condições de prazo e os juros serão de acordo com o perfil de cada um”, reforçou o dirigente que também considera interessante para o comércio, principalmente no combate a inadimplência. “Esse é o que de pior pode acontecer: vender e não receber”, afirmou ao dizer que os dois cadastros serão importantes instrumentos para o lojista em geral.

Na opinião de Libânio Victor Nunes de Oliveira com a efetivação da mudança proposta pelo governo, a expectativa é que em um ano o Cadastro Positivo tenha volume de dados suficientes para funcionar de verdade. Atualmente, as empresas do setor têm adotado estratégias para tentar aumentar a adesão. “Se não houver interesse na consulta não há interesse na adesão”, comparou Libânio Victor Nunes de Oliveira que acredita ser a consciência do consumidor a melhor alternativa. “Para isso é preciso explicar e mostrar as vantagens, do contrário, podemos não ter o crescimento no banco de dados como esperado”, argumentou ao lembrar que qualquer um pode pedir a exclusão do Cadastro Positivo, diferente do Negativo, que só deixa a lista quando quita o débito. “Não é obrigatório”, reforçou o dirigente ainda descrente no bom uso deste cadastro. “O tempo será um excelente remédio para ver se é vantajoso, como é o do cadastro negativo”, comentou.

Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE