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Festas juninas estimulam vendas no comércio

Notícias 04 de junho de 2013

Festas juninas estimulam vendas no comércio

Vestido de chita, camisa xadrez, chapéu, pipoca, amendoim, milho verde e bandeirinhas. Os artigos típicos para as festas juninas já tomam conta do comércio da Cidade, o qual aposta num acréscimo médio de 15% nas vendas deste ano com os festejos caipiras, que acontecem principalmente neste mês, mas se prolongam também para julho. Pesquisa realizada pela Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) indica que os lojistas dos segmentos de roupas, artigos para festas, papelarias e, principalmente, doces, apostam na tradição para ampliar as vendas nesta época do ano.

De uma loja de doces instalada no Jardim Universo, Raquel Correia de Oliveira ressalta que o estoque foi reforçado para atender a demanda das festas juninas, época em que as vendas de produtos como pipoca, balas e bombons aumenta consideravelmente por conta dos eventos escolares e também particulares. A expectativa do comércio é vender até 30% a mais de doces neste período.

“É bom porque as festas juninas abrem caminho para as comemorações de Cosme e Damião e do Dia das Crianças, que acontecem nos meses seguintes”, ressalta Raquel.

O diretor de eventos da ACMC, Silvio José de Moraes, lembra que a venda de produtos sazonais, como os artigos juninos, pode ser vantajosa para o comerciante, desde que ele se organize com o estoque a partir dos itens que mais têm saída. Além disso, é preciso investir na divulgação.

 “Uma decoração típica da vitrine, por exemplo, chama a atenção do consumidor para os produtos diferenciados que ele pode encontrar ali”, destaca Moraes.

Nas papelarias e lojas que vendem artigos descartáveis e para decoração, o movimento de clientes à procura dos itens caipiras começou no final de maio e deve se estender até julho. Num estabelecimento da Rua Barão de Jaceguai, o comerciante Luiz Cláudio França reforçou o estoque de copos e pratos descartáveis, além de ter incluído novos artigos entre as opções para os clientes, como os balões e bandeirinhas exclusivos desta época do ano.

“Não chega a ser como na Páscoa, mas há um acréscimo no movimento. Além disso, qualquer aumento de vendas nesta época é positivo. Em julho, por exemplo, que é um mês mais parado por causa das férias escolares, é possível sustentar os negócios com as festas julinas”, enfatiza França, ao fazer referência às festas caipiras que extrapolam para o mês de julho.

Assim como os artigos comestíveis e de decoração, as roupas, chapéus e calçados caipiras também representam um bom negócio para quem comercializa os itens que compõem as vestimentas oficiais dos festejos juninos e julinos. No comando de uma loja na Rua Professor Flaviano de Mello, o comerciante Jorge Nomura aposta no aumento das vendas a partir deste final de semana.

“A maioria das pessoas está esperando o pagamento para fazer as compras até porque as festas geralmente acontecem a partir do dia 13, o Dia de Santo Antônio”, comenta. 

O comerciante ressalta que a maior procura dos consumidores é pelos artigos infantis, que chegam a representar até 95% das vendas no período. “Os preços estão, em grande parte, iguais aos do ano passado e não costumam ser altos até porque normalmente a criança usa o produto só uma vez porque cresce e no ano seguinte a roupa já não serve mais”, pondera Nomura, que aposta em vendas até 15% superiores neste ano.

 

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