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Geraldo Alckmin abre ciclo de sessões plenárias da Associação Comercial de SP

Notícias 07 de março de 2016

Governador de SP falou sobre reformas, investimentos, ICMS, juros, crise hídrica e protestos marcados para 13/3

São Paulo, 7 de março de 2016. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) recebeu, nesta segunda-feira, o governador Geraldo Alckmin, que falou sobre os principais planos de investimentos do Estado de São Paulo para os próximos anos. A apresentação foi feita durante a primeira sessão plenária da ACSP no ano de 2016. 

“Nosso País não merece o que está passando. Pelos anos de vida pública que tem, o governador pode nos mostrar soluções para superarmos esse momento”, disse, na abertura do evento, Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

Também acompanharam a palestra de Alckmin o primeiro vice-presidente da ACSP, Roberto Mateus Ordine; o deputado federal Paulo Maluf; o ex-senador Jorge Bornhausen; o secretário estadual de Energia, João Carlos Meirelles; e o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

Análise macroeconômica

Alckmin destacou que o Brasil precisa de cinco reformas urgentes para crescer: previdenciária, tributária, trabalhista, judiciária e política. “Eu diria que a previdenciária talvez seja a mais urgente das reformas e, independentemente de questões políticas, sugiro que o Congresso acelere ao máximo. Chegaremos a quase R$ 200 bilhões por ano de déficit previdenciário”, disse.

Sobre a reforma tributária, o governador comentou que o custo do cumprimento das questões da área dificulta a inserção do País na economia internacional. Ele deu atenção especial à questão do ICMS, cuja reforma “está bem madura no Congresso”.

“A guerra fiscal existe por termos um ICMS com 27 leis diferentes e 55 alíquotas diferentes, que são assimétricas e muito altas”, disse o chefe do Executivo paulista, para, logo depois, criticar a política fiscal. “Temos uma política fiscal frouxa, ou seja, o imposto só sobe”.

Sobre os juros, Alckmin disse que há uma “doença brasileira dos juros altos que é quase patológica”, ressaltando que o comportamento de sempre aumentar juros é presente em ideologias “da esquerda à direita”, independentemente de partidos políticos.

Investimentos

Alckmin apresentou planos de investimentos durante sua apresentação na ACSP, em diversas áreas de governo. Dentre os números apresentados, o governador destacou a queda na taxa de homicídio, a redução da máquina estatal e as parcerias público-privadas.

Na área de transporte, confirmou que o Rodoanel será finalizado em 2017, quando será concluída a Asa Norte do sistema viário. “Vamos fechar todo o anel metropolitano, tirando muito trânsito da cidade São Paulo”, observou. De acordo com ele, existem 4.200 funcionários trabalhando nessa obra.

Em relação à crise hídrica, Alckmin afirmou que “a questão da água está resolvida”, enfatizando que o Sistema Canteira conta atualmente com 60% de sua capacidade e, o do Alto Tietê, com 40%.

“A pior crise hídrica do estado havia sido em 1953. Em 2014, choveu metade do que em 1953. Trabalhamos com engenharia, interligando os sete sistemas e superamos [a crise]”, explicou.

Ainda sobre esse tema, Alckmin falou sobre o novo Sistema São Lourenço (uma PPP), que deverá ser entregue no ano que vem, além da ligação da Bacia do Paraíba do Sul com a Bacia do Sistema Cantareira, que também deve ficar pronta em 2017.

Essa ligação só pôde ser viabilizada após acordo entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro de Minas Gerais e, por isso, Alckmin fez questão de agradecer aos governadores Luiz Fernando Pezão (RJ) e Fernando Pimentel (MG) e ao ex-governador Aécio Neves pela parceria, que, segundo ele, adicionará 10 metros cúbicos por segundo ao sistema hídrico de SP. “São Paulo terá um supersistema preparado para as mudanças climáticas”, frisou.

Protestos de 13 de março

Ao ser questionado sobre possíveis conflitos no próximo domingo (13) – por causa dos protestos em prol do impeachment da presidente da Dilma Rousseff –, o governador paulista garantiu que a polícia está preparada para que as manifestações aconteçam sem incidentes.

“Domingo teremos uma boa polícia em São Paulo para garantir toda a segurança para essa legitima manifestação. Temos que acelerar uma solução. O Brasil não aguenta ficar derretendo. O Congresso precisa decidir o impeachment e, o TSE, a lisura das eleições, independentemente de qual resultado seja atingido com essa decisão”, destacou.

 

Mais informações:
Renato Santana de Jesus
Assessoria de Imprensa
rjesus@acsp.com.br
(11) 3180-3225 / 97497-0287 

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