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“Google” do gasto público possibilitará cidadão acompanhar a aplicação de seus impostos

Notícias 11 de outubro de 2012

Um novo dispositivo que possibilitará a sociedade acompanhar com atenção a aplicação de seus impostos. O Gastômetro (popularmente apelidado de “Google” do gasto público”), será implantado pela ACSP e pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) como dispositivo inovador e de manutenção da transparência.
 
O seu funcionamento prático foi apresentado durante o 13.º Congresso da Facesp, em Campos do Jordão (SP), com a presença de grande público. Para a jornalista e apresentadora da TV Record, Fabiana Scaranzi, esse é um assunto importante e de interesse da sociedade. “Em 2006, a ACSP fez o movimento de ‘Olho no Imposto” – recolhendo mais de 1,5 milhões de
assinaturas, mas isso não parou por aí. Agora a entidade lança essa ferramenta de utilidade pública que demonstrará para onde vai o nosso dinheiro. Isso é um passo importante para tão sonhada transparência do Brasil”, disse Scaranzi.
 
A ferramenta já foi testada por tributaristas, jornalistas e economistas. O presidente da Facesp e ACSP, Rogério Amato, alerta que a cobrança de impostos é permanente, ou seja, pagamos tributos até dormindo. “Não somos contrários ao seu pagamento, embora temos o direito constitucional de acompanhar de perto sua aplicação. Pago, logo exijo – essa é a mensagem que queremos que fique clara com o lançamento do Gastômetro”, considera Amato.
 
Gilberto Amaral, coordenador de estudos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), explicou que o “Gastômetro” fiscalizará de maneira enérgica o gasto público.
“Ele segue de maneira prática a mesma dinâmica do Impostômetro – a diferença é que ele mostrará de maneira criteriosa os gastos do País”.
 
Segundo ele, no Brasil gasta-se mais que arrecada, e isso é um fato grave constatado. “Desenhamos uma plataforma que será o maior banco de dados privados do Brasil, voltado para informações sobre gasto público. Nela será possível acompanhar, inclusive, o quanto a Presidência da República destina de recursos nas suas mais diversas áreas de atuação”, pontua Amaral.
 
De acordo com o economista chefe da ACSP, Marcel Solimeo, o problema é que a despesa pública é mais alta que a receita. “O governo não pode gastar mais do que arrecada, pois gera ssim um ciclo insustentável de dívidas no longo prazo. O que vamos olhar com essa ferramenta é a qualidade dos gastos, e é isso que vamos acompanhar, eficiência na aplicação dos recursos.
Chegou a hora de cada um cumprir o seu dever de cidadão, ou seja, ser síndico na aplicação de seus impostos”, ressalta Solimeo.
 
Na avaliação da jornalista da Rádio Jovem Pan e comentarista do SBT, Denise Campos de Toledo, se o governo gasta mal o dinheiro ele deixa de beneficiar a população em suas principais necessidades. “Precisamos criar fôlego financeiro com atenção nos gastos, uma vez que o cenário econômico externo é de instabilidade e preocupação. Não podemos pagar a conta várias vezes em razão do alto custo do Brasil.

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