Inadimplência aumentou no último mês

A inadimplência em Amparo sofreu um aumento de 47,83% em março, se comparado ao mês anterior, segundo dados da Associação Comercial de Amparo (ACEA). Os principais causadores do não pagamento dos acordos financeiros firmados podem ser considerados o desemprego e os altos juros, o que diminuem a renda familiar.

                Comparando o primeiro trimestre de 2016 com o mesmo período do ano anterior, o número de negativações, considerando tanto pessoa física como jurídica, sofreu uma queda de 16,1%. O valor total das dívidas ativas cadastradas no banco de dados da Associação Comercial de Amparo é de R$ 5.943.166,90. Este valor, encontrado no dia 14 de abril, já aumentou 1,28% ao valor relativo ao dia 31 de março. Já se compararmos o número de dívidas ativas do último mês, o total teve um leve acréscimo de 0,29%, na comparação anual.            

                O número de dívidas negociadas também sofreu um decréscimo na mesma comparação trimestral. Em 2016, o total de dívidas excluídas do banco de dados da Boa Vista SCPC no primeiro trimestre de 2016 foi 10,63% menor que 2015.

                Com base nas inclusões realizadas na base de dados da Boa Vista SCPC nos últimos cinco anos, o sexo feminino é o maior negativado, representando 40,99% das dívidas ativas. Do restante, 31,93% são homens, 23,48% não informaram o sexo e 3,61% são pessoas jurídicas. Do mesmo total de inclusões, a maioria dos devedores são pessoas entre 31 e 40 anos (26,39%).

                Segundo o SCPC da ACEA, a crise enfrentada pelo país atualmente diminuiu o poder de compra dos brasileiros. “Com este cenário, vítimas do desemprego, das altas taxas de juros, da inflação em patamar elevado e da diminuição da renda das famílias, os consumidores diminuem os gastos mensais, o que, consequentemente, diminui a renda das empresas”, afirma.