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Inadimplência do consumidor cai 0,1%, em Piracicaba

Notícias 04 de setembro de 2017

Dados são da Boa Vista SCPC

Segundo a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o Indicador de Registros de Inadimplentes caiu 0,1%, em Piracicaba, na comparação mensal de julho contra o mês anterior. No resultado acumulado, a inadimplência avançou 5,8%, enquanto na variação interanual (mesmo mês do ano anterior), o indicador elevou 3,1%.

“A partir desses dados, vemos que, mais uma vez, a inadimplência na cidade vem seguindo em tendência de equilíbrio. O índice no acumulado do ano não se alterou, se manteve nos 5,8%, número também observado no levantamento enviado no mês passado. E até apresentou queda de 0,1% no comparativo entre julho e junho, resultado também igual ao apresentado no mês passado, quando a inadimplência apresentava mesmo crescimento no comparativo entre junho e maio”, analisa Paulo Roberto Checoli, presidente da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba).

Segundo Checoli, o movimento dos números pode estar relacionado ao recuo da inflação. “A inflação oficial (IPCA) continua desacelerando, o que, por sua vez, realimenta a perda de intensidade de aumento dos preços, contribuindo, dessa maneira, para a contenção do crescimento da inadimplência”, reflete.

Recuperação de crédito

A recuperação de crédito do consumidor, por sua vez, caiu 15,5% na comparação mensal de julho contra o mês anterior. No resultado acumulado, a recuperação permaneceu estável (0,0%), enquanto na variação interanual (mesmo mês do ano anterior), o indicador avançou 9,4%.

“No caso da recuperação de crédito, os resultados são menos animadores dos apresentados em meses anteriores. Um recuo de 15,5% de um mês para o outro é significativo e precisa ser observado, já que até o mês passado vinhamos tendo uma trajetória mais favorável de pessoas, deixando os cadastros do bureau de crédito, e não um recuo tão expressivo (de dois dígitos), como o visto no resultado desse último mês”, comenta Checoli.

Para o presidente da entidade, a queda na recuperação de crédito pode ser, também, um reflexo da melhora do ambiente de consumo. “Depois de meses observando um duro recuo do emprego na cidade, podemos perceber que, aos poucos, estamos recuperando os números dos postos de trabalho. O saldo mais recente do Caged apontou números positivos do emprego, na cidade. A inflação em queda já registra valores abaixo do centro da meta do governo. Esses dois ingredientes somados engordam a massa do conjunto de fatores que contribuiu para que as famílias voltassem a consumir. E, elas realmente voltaram consumir, como podemos ver em números recentes do IBGE, que mostraram que o consumo das famílias brasileiras voltou a crescer (1,4%) após nove trimestres seguidos de queda”, observa Checoli, que pondera: “essa volta ao consumo é fundamental para a economia. Mas, é importante ficar de olho nesse comportamento, pois ele pode trazer consigo um reflexo nesse recuo do número de pessoas que buscaram a negociação de suas dívidas e sua recuperação creditícia. É importante que o consumidor volte a comprar, mas ele deve ficar atento para não cair no endividamento”.


Salen Nascimento
Departamento de Comunicação
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