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Inadimplência do consumidor em Piracicaba sobe 2,9% em maio

Notícias 27 de junho de 2017

Em Piracicaba, a inadimplência do consumidor subiu 2,9% na comparação mensal de maio contra o mês anterior, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Recuperação de Crédito). Já no valor acumulado, a inadimplência cresceu 5,8%, enquanto na variação interanual (mesmo mês do ano anterior) o indicador elevou 0,8%.

“Os resultados da inadimplência, que vinham demonstrando uma tendência de equilíbrio, voltaram a sofrer altas, em maio. Esse movimento nos surpreende um pouco, pois a inflação oficial (IPCA) continua desacelerando fortemente, demonstrando uma tendência que deve ser mantida durante os próximos meses, que, também, abre espaço para a continuidade da redução da taxa de juros básica (Selic). O conjunto dessas duas variáveis é o que está realimentando a perda de intensidade de aumento dos preços, e o que acreditamos estava contribuindo para conter o crescimento da inadimplência que nos meses anteriores vinham apresentando altas ínfimas, que não chegavam a 1%”, avalia Paulo Roberto Checoli, presidente da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba).

“No mês de maio, no entanto, esse padrão mudou, e altas, não preocupantes, mas um pouco maiores foram percebidas no comportamento da inadimplência”, observa.

Recuperação de crédito

O indicador de recuperação de crédito, por sua vez, subiu 4,7% na comparação mensal de maio contra o mês anterior. Já no valor acumulado, a recuperação avançou 17,1% enquanto na variação interanual (mesmo mês do ano anterior) o indicador aumentou 27,5%.

“No caso da recuperação de crédito, os resultados já são melhores. Nas três comparações, observamos altas, que demonstram um movimento migratório de pessoas, deixando os cadastros do SCPC. Números extraídos do site do Caged dão conta de que o saldo do emprego, em Piracicaba, no acumulado do ano até maio, encontra-se no positivo (550 vagas).

Essa trajetória é benéfica para a economia da cidade, pois promove a recomposição do poder aquisitivo das famílias, que é condição básica para o aumento do consumo e bom desempenho das vendas. Observando esse recuo do desemprego – que foi bastante severo no ano passado –, podemos perceber que, talvez, essa perda de força tenha influenciado na reabilitação dessas famílias, que estão voltando para o consumo, mas que estão mais cautelosas em não contrair novas dívidas”, conclui Checoli.

 

Salen Nascimento
Departamento de Comunicação
(19) 3417.1766 Ramal 713
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