Inadimplência tem queda no primeiro mês do ano

O número de consumidores inadimplentes caiu em Sorocaba nos primeiros dias de 2017, segundo informações do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial de Sorocaba. O balanço mostra que no primeiro mês do ano, o número de registros de dívidas caiu 10,99%, já que no mesmo período de 2016 haviam 200.624 cadastros contra 178.578 este ano. O valor da dívida também caiu de R$ 69.365.669,22 para 66.990.909,24. O mesmo aconteceu com o número de CPF’s  negativados, que em janeiro de 2016 eram 88.357 e no último mês fechou em 82.158.

A falta de confiança política continua sendo um problema para nossa economia e apenas acentua a atual recessão inibindo o consumo. Aponta que o crescimento baseado apenas no consumo não é sustentável e nos alerta para necessidade de mudanças.

“Além disso, podemos analisar que o consumidor está aprendendo com a crise e deixando de se endividar, respeitando a regra mais importante das finanças - gastar menos do que se ganha”, analisa o economista representante da ESAMC e Associação Comercial de Sorocaba, Rafael Muscari.

Já para o presidente da Associação Comercial, José Alberto Cépil, ainda estamos numa recessão, ela causa desemprego, queda na renda e inflação elevada,e ai insegurança acaba restringindo o poder de compra da população.

 "O resultado disso é que as pessoas estão mais inseguras em contrair e honrar os compromissos futuros, por isso estão evitando comprar", avalia Cépil.

Otimismo dos empresários

Uma boa notícia neste início do ano foi a melhora no humor dos empresários, que consequentemente, indica uma perspectiva de melhora no mercado de trabalho no longo prazo.

Esse cenário de perspectiva de aumento de vagas de emprego, pode influenciar rapidamente na recuperação da economia.

“Com a retomada das contratações, mesmo que de maneira tímida no primeiro semestre, haverá aumento do consumo e estabilidade nos índices de inadimplência. Isso significa que a roda da economia começará a girar de maneira positiva”, avalia Cépil.