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INC da Associação Comercial de SP mostra consumidor cauteloso mas seguro no emprego em fevereiro

Notícias 11 de março de 2014

O Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo (INC ACSP/Ipsos) de fevereiro revela que a confiança do consumidor brasileiro está praticamente estável em relação a janeiro. Mostra, também, que ele está mais cauteloso com relação à sua situação financeira e mais seguro no emprego. 

O INC foi de 145 pontos em fevereiro, ante 143 e janeiro e 152 pontos há um ano. O INC varia entre 0 e 200 pontos, sendo que 200 representa o otimismo máximo. As mil entrevistas domiciliares para o INC de fevereiro foram realizadas entre os dias 18 e 26 de fevereiro em 70 cidades brasileiras, incluindo nove regiões metropolitanas. 

“O consumidor brasileiro não vê problema no tocante ao seu emprego. A cautela é na sua situação financeira pessoal atualmente – há um ano, essa situação era melhor”, avalia Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). 

Segundo ele, essa cautela decorre do orçamento apertado do brasileiro, em razão da alta da inflação. “Desta forma, o consumidor está seguro no emprego, mas não há sobra no seu orçamento para adquirir, por exemplo, uma prestação. Além disso, ele não vislumbra uma forte recuperação da economia, mas também não teme um desastre econômico”, completa o presidente da ACSP. 

Emprego

Dos consumdiores ouvidos em fevereiro, 42% declararam que se sentem seguros no emprego – mesmo patamar de janeiro (43%) mas superior aos de fevereiro do ano passado (39%). “Isso reflete os baixos índices de desemprego mostrados pelo IBGE”, afirma Rogério Amato. 

Teve ligeira queda o número médio de pessoas desempregadas conhecidas dos entrevistados. Em fevereiro, eram 3,3 pessoas, enquanto em janeiro eram 3,5 e, há um ano, 3,3 pessoas.

Situação financeira

Dos entrevistados em fevereiro, 46% consideraram boa sua situação financeira atual, ante 44% no mês anterior e 50% há um ano. 

Já a visão dos consumidores quanto à sua situação futura está estável: 52% opiniaram em fevereiro que sua situação financeira futura vai melhorar, mesmo patamar de janeiro e de fevereiro do ano passado. 

Compras

Apesar da segurança no emprego, o INC de fevereiro revela um consumidor cauteloso: 43% dos entrevistados disseram que se sentiam à vontade para comprar eletrodomésticos, patamar estável ante janeiro (44%) mas inferior ao de um anos atrás (47%). 

Já quanto à aquisição de bens de grande valor, como carros e casas, o cenário é de equilíbrio, já que 33% responderam estar mais à vontade ante 34% em janeiro; e os menos à vontade eram 35% em fevereiro contra 33% em janeiro.  

Regiões

As regiões metropolitanas brasileiras chamaram a atenção no INC de fevereiro, com 149 pontos – 13 pontos a mais do que em janeiro. Assim como as capitais brasileiras, com o INC marcando 143 pontos em fevereiro, sete a mais do que em janeiro. A queda do dólar em fevereiro pode ter contribuído para essa melhora na confiança, além da força do setor de serviços nas regiões. 

“Esse salto contribuiu para o aumento do INC em toda a Região Sudeste e para a estabilidade na confiança do consumidor em todo o Brasil”, ressalta Rogério Amato. 

Já o interior, nos últimos meses, vinha registrando aumentos do INC, em decorrência do bom desempenho do agronegócio. Em fevereiro, o índice caiu dois pontos em razão da falta ou excesso de chuvas, afetando o agronegócio. 

Com o início do período de chuvas, o Nordeste foi a região brasileira que registrou o maior salto no INC: 129 pontos em fevereiro contra 121 em janeiro.  

A região Sudeste também apresentou aumento, de quatro pontos (150 em fevereiro ante 146 pontos em janeiro), puxado pelo salto nas regiões metropolitanas. 

Na Região Sul do Brasil, o INC ficou estável, com 158 pontos em fevereiro e 157 em janeiro. Ela permanece a mais otimista. 

Já no grupo de estados do Norte e Centro Oeste, a confiança foi de 148 pontos, um ponto a mais do que em janeiro.   

Classes

A classe C foi a que mais se destacou, apresentando aumento de quatro pontos (151 em fevereiro ante 147 no mês anterior). A elevação pode ter decorrido dos efeitos da queda do dólar em fevereiro – a classe C é grande consumidora de aparelhos eletrônicos, cujo preço está atrelado à moeda americana. 

Já nas demais classes, a confiança ficou praticamente estável. A classe AB registrou 131 pontos contra 133 em janeiro. A classe DE ficou com 130 pontos ante 128 no mês anterior.  

O Instituto Ipsos utiliza uma amostra probabilística com cota representativa do eleitorado a respeito de sexo, idade, educação, PEA (População Economicamente Ativa) e região. A margem de erro do INC é de três pontos percentuais. 

Veja a tabela abaixo:

Acesse a íntegra do INC/Ipsos de fevreiro de 2014:

http://portal.acsp.com.br/pesquisa_inc/inc_fevereiro_2014.pdf

Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 119 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

Mais informações:
Ana Cecília Panizza
Assessoria de Imprensa Facesp
apanizza@acsp.com.br
(11) 3180-3220

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