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INDICADORES DO VAREJO - Julho de 2015.

Notícias 22 de setembro de 2015

Indicadores do Varejo: Projeções indicam tendência de contínua contração do varejo pelo menos até o final do ano


Em julho, os faturamentos nominais do varejo ampliado (que inclui automóveis e material de construção) e do restrito (que exclui os itens anteriores) do Estado de São Paulo diminuíram em termos mensais (-0,8% e -0,8%, respectivamente) e frente o mesmo mês do ano passado (-2,1% e -0,1%, respectivamente), porém cresceram no período janeiro-julho (1,6% e 3,6%, respectivamente) e nos últimos doze meses (3,9% e 6,1%, respectivamente).


Em termos do volume de vendas, houve queda tanto do varejo ampliado como do restrito em termos mensais (-1,4% e -1,4%, respectivamente), em relação a julho de 2014 (-11,7% e -9,7%, respectivamente), no acumulado do ano (-6,2% e -4,3%, respectivamente) e em doze meses (-3,7% e -1,5%, respectivamente).

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve redução no volume de vendas de todos os setores considerados, principalmente nos casos das concessionárias de veículos (-18,3%), lojas de móveis e decorações (-15,4%), lojas de material de construção (15,0%) e lojas de departamento, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-13,4%), artigos de maior valor e, portanto, mais dependentes do crédito.


No período janeiro-julho ocorreu retração das vendas físicas de praticamente todos os segmentos anteriores, com destaque para as concessionárias de veículos (-15,4%) e lojas de departamento, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-14,9%). A exceção ficou por conta das farmácias e perfumarias, cujas vendas durante o mesmo intervalo de tempo cresceram 1,3%.


A exemplo do ocorrido em junho, os resultados mostram leve arrefecimento na queda do varejo paulista, explicada fundamentalmente pela fraca base de comparação do ano passado, reduzida pela realização da Copa do Mundo.

As projeções dos indicadores antecedentes construídos pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), com base no Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP) da IPSOS/ACSP, indicam que a tendência de contínua contração do varejo deveria permanecer pelo menos até o final do ano. A piora das condições financeiras e a menor segurança no emprego, num contexto de maior inflação, menor renda e crédito mais escasso, tem reduzido a confiança do consumidor, e, portanto, sua disposição para comprar durante os próximos meses.

 

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