Os resultados de outubro para o varejo do Estado de São Paulo seguem, em geral, mostrando um aprofundamento da contração das vendas, notadamente no caso dos itens cuja aquisição é mais dependente do crédito, tais como concessionárias de veículos, material de construção, e eletroeletrônicos, e até mesmo os segmentos mais básicos, como supermercados e farmácias e perfumarias.
A nível regional, a contração das vendas do comércio também continua aumentando de intensidade, espraiando-se de forma crescente, afetando até mesmo regiões que haviam mostrado grande resiliência, como é o caso da RA-03 (Metropolitana Alto do Tietê), com destaque para a cidade de Guarulhos.
As causas dessa crise são a diminuição da renda familiar, o aumento do desemprego, a redução e a piora das condições do crédito, que, conjuntamente com à menor segurança no emprego continuam derrubando a confiança do consumidor paulista, indicando sua menor disposição a comprar durante os próximos meses.
Atualização das projeções dos indicadores antecedentes construídos pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), com base em informações mais recentes do Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP) da IPSOS/ACSP, indicam que, na comparação anual, a redução das vendas do varejo deveria prosseguir, de forma cada vez mais intensa até pelo menos abril de 2016.
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