Os resultados de setembro para o varejo paulista continuam mostrando, em geral, um aprofundamento da diminuição nas vendas, afetando principalmente os segmentos mais dependentes do crédito, principalmente as concessionárias de veículos, e até mesmo aqueles mais básicos, influenciados mais fortemente pela renda, como supermercados e farmácias e perfumarias.
Em termos regionais, a contração das vendas do comércio também segue generalizada e intensa, afetando até mesmo regiões anteriormente preservadas, como é o caso da RA-03 (Metropolitana Alto do Tietê), onde se destaca a cidade de Guarulhos.
A crise vivida pelo varejo do Estado de São Paulo se explica pela redução da renda das famílias, pela piora do emprego e pela menor disponibilidade de crédito, que ademais apresenta condições mais desfavoráveis (taxas de juros mais elevadas e prazos de financiamento mais curtos). Essa situação financeira cada vez mais difícil, aliada à crescente perda de segurança no emprego, continuam derrubando a confiança do consumidor para mínimos históricos, refletindo sua menor disposição a comprar durante os próximos meses.
Atualização das projeções dos indicadores antecedentes construídos pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), com base em informações mais recentes do Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP) da IPSOS/ACSP, indicam que, na comparação anual, a redução das vendas do varejo deveria prosseguir, de forma cada vez mais intensa até pelo menos o primeiro trimestre de 2016.
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