Indicadores do Varejo de Junho/2015

FATURAMENTO E VOLUME DE VENDAS DO VAREJO NO ESTADO DE SÃO PAULO – JUNHO DE 2015

No primeiro semestre do ano, na cidade de São Paulo, a receita nominal do varejo ampliado (que inclui automóveis e material de construção) aumentou 1,1% em relação ao registrado no mesmo período de 2014, enquanto aquela relativa ao varejo restrito (que exclui os itens anteriores) apresentou alta de 3,4%.

- Na mesma base de comparação anterior, as vendas físicas (faturamento deflacionado pelo IPCA) do comércio ampliado e restrito registradas na capital mostraram contração de 6,5% e 4,3%, respectivamente.

- O faturamento nominal do varejo ampliado do Estado de São Paulo cresceu em 1,1% de janeiro a junho, frente ao mesmo período de 2014, enquanto, no caso do varejo restrito, a elevação foi de 3,0%.

- Durante esse mesmo período, o volume de vendas registrado no Estado sofreu queda de 6,4% no caso do primeiro tipo de comércio, e de 4,7% para o segundo.

- Houve queda nas vendas físicas do varejo ampliado em praticamente todas as Regiões Administrativas (RAs) paulistas, na comparação com os primeiros seis meses do ano anterior, porém, em geral, menos intensa que no acumulado janeiro-maio. A RA-03 (Metropolitana Alto do Tietê) novamente constituiu a única exceção, ao apresentar expansão de 5,7%. O destaque negativo continuou sendo a RA-04 (Metropolitana Oeste), cujo volume comercializado caiu em 11,5%.

- Na comparação com o mesmo mês e com o primeiro semestre do ano passado, houve queda no volume de vendas de praticamente todos os setores considerados, principalmente nos casos das lojas de departamento e de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-20,8% e -15,3%, respectivamente) e das concessionárias de veículos (-6,0% e -15,3%, respectivamente), artigos de maior valor e, portanto, mais dependentes de financiamento. A exceção foi o setor farmácias e perfumarias, cujas vendas no acumulado do ano cresceram 0,7%.

- Os resultados mostram uma relativa melhora, principalmente quando contrastados com o mesmo mês e o primeiro semestre de 2014, explicada, contudo, muito mais pela base de comparação excessivamente fraca do ano passado, devido às paralizações de atividade provocadas pela realização da Copa do Mundo.

- Apesar desse interregno de redução da contração do varejo paulista, a tendência à progressiva contração das vendas deveria permanecer, devido à deterioração das condições financeiras das famílias, num contexto de maior inflação, menor renda e escassez de crédito, que tem redundado em quedas recordes na confiança do consumidor do Estado de São Paulo, diminuindo, portanto, sua disposição a comprar durante o restante do ano.

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Confira abaixo o desempenho por categoria: