O Instituto Vidativa vai promover, às 10h do próximo sábado, 9, no Sesi de Franca, um encontro aberto à comunidade para apresentar o Basquete Sobre Rodas: projeto que tem o objetivo de proporcionar atividade física e interação social para Pessoas Com Deficiência (PCD). A iniciativa conta com o apoio da ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca), Unimed Franca, Sesi, Senai e Adefi (Associação dos Deficientes Físicos de Franca).
“O encontro do dia 9 vai marcar o início do projeto e a nossa expectativa é de que Pessoas Com Deficiência compareçam à ação para saber mais e participar com a gente”, disse Pablo Costa, um dos coordenadores do Instituto Vidativa e técnico do Basquete Sobre Rodas. “Os cadeirantes que já integram o projeto estarão presentes e vamos ter a oportunidade de contar como vamos atuar e convidar novos membros. Mesmo PCDs não cadeirantes podem estar conosco extra quadra. Um dos nossos ‘treinadores’ auxiliares, por exemplo, tem Síndrome de Down. É um projeto com portas abertas para todos”, afirmou.
Ainda de acordo com o coordenador, Pessoas Com Deficiência em qualquer grau, seja física ou intelectual, podem participar do projeto. Não há limitação de idade ou gênero, sendo a ação gratuita e aberta a homens e mulheres, meninos e meninas.
O encontro do dia 9 é aberto à imprensa, empresários e a toda comunidade. Os canais de contato com o Instituto Vidativa são por sua página oficial no Instagram (@institutovidativa) e pelos telefones (16) 9 9291 5551 / 9 8114 5990.
Como começou
O projeto Basquete Sobre Rodas tem história na cidade. Teve início em 2008, quando Pablo, hoje integrante da comissão técnica do Sesi Franca Basquete, era universitário. Por iniciativa de sua então professora, a doutora Maria Giogina, reuniu cadeirantes e iniciaram as atividades que chegaram a contar com 15 integrantes. Depois, com sua partida para Macaé (RJ) a trabalho, em 2014, o projeto acabou encerrando suas atividades por aqui, embora tenha tido continuidade na cidade fluminense.
“Quando retornei, em 2018, recebi muitas mensagens do pessoal da antiga turma, mas, dessa vez, entendi que era preciso profissionalizar o projeto, envolver entidades sérias e criar uma independência das atividades, a fim de que elas se perpetuem independentemente da presença de uma pessoa. Assim, grandes parceiros, como o também técnico Aldo Rocha e o fisioterapeuta Rogerio Barbosa, se envolveram na criação do instituto Vidativa e na busca pelos apoiadores para que este brilhante projeto retornasse”, disse.