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Intenção de consumo das famílias tem terceira alta consecutiva

Notícias 22 de outubro de 2019

A intenção de gastos das famílias brasileiras continua em crescimento, em outubro. O índice Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou a terceira alta seguida, com aumento de 0,2% em relação a setembro, chegando a 93,3 pontos. Na comparação com outubro de 2018, a evolução foi ainda maior: 7,7%. O resultado positivo reforça tendência de alta projetada pela CNC para o segundo semestre do ano, após longo período de queda do índice, que durou de março a julho.

“O ICF está refletindo uma melhora gradual da economia, com inflação baixa, juros primários em queda e a reação do mercado de trabalho”, destaca José Roberto Tadros, presidente da CNC. O recuo da inflação contribuiu também para a melhora do poder aquisitivo. Prova disso é o crescimento do subindicador Renda Atual (0,1%). Nesse contexto, 35,9% das famílias estimam que o orçamento melhorou em outubro, contra 31,6% no mesmo mês de 2018.

Os subindicadores Momento para Duráveis (3,1%) e Perspectiva Profissional (0,7%) foram os destaques positivos. Por outro lado, as percepções com relação à Perspectiva de Consumo (-1,7%) e Emprego Atual (-0,4%) apresentaram-se negativas.

Especificamente sobre a avaliação das famílias quanto à Perspectiva de Consumo, apesar de ter apresentado a maior variação negativa do mês, houve melhora na comparação com 2018 (11,8%). Nesse sentido, em outubro de 2019, 33,7% das famílias reconhecem que as perspectivas de compra são maiores, contra 27,1% no último ano.

Segundo a Associação Comercial (ACE) de São João da Boa Vista, apesar do desemprego ainda elevado e do fraco crescimento da renda; a inflação em queda, o aumento das concessões de crédito e os resgates dos recursos do FGTS são os principais fatores por trás dessa melhora dos indicadores. Para a ACE, esses dados – somados a injeção do 13º salário na economia – podem apontar uma melhora nas vendas e no consumo no mês de dezembro, por conta do Natal e Ano Novo.

Apesar da terceira alta consecutiva, o indicador de outubro ainda encontra-se distante do maior patamar aferido em 2019 (fevereiro, com 98,5 pontos). “Por mais que tenhamos a liberação dos recursos do FGTS e do PIS / Pasep e um cenário promissor, o crescente endividamento social e a lenta recuperação do mercado de trabalho podem fazer com que as intenções de compra sejam atenuadas”, diz o economista da Confederação.
 


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Mateus Ferrari – (19) 3634-4318
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