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Janeiro marca crédito de quase R$ 15 milhões parado

Notícias 01 de fevereiro de 2016

Adriano Luiz Martins, vice presidente da Acim fala sobre dívida acumulada no comércio de Marília, somente de janeiro

 

O ano de 2016 começou mantendo a média de débito existente no comércio de Marília de aproximadamente R$ 15 milhões parados, ou seja, dinheiro que deixa de circular na cidade através de débitos acumulados nos últimos cinco anos entre as lojas marilienses. Segundo dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, o mês de janeiro de 2016 acumulou a quantia de R$ 14.946.244,51 de pendência. “Infelizmente esse valor poderia servir para investimento em lojas, pessoal ou produtos, mas fica parado, desestimulando o comerciante”, comentou o vice presidente da associação comercial local, Adriano Luiz Martins, ao tomar conhecimento dos dados.

De acordo com o documento do SCPC da Acim, no mês passado esse valor corresponde a 27.442 devedores cadastrados no banco de dados do órgão consultivo, proporcionando 51.854 dívidas registradas, ou seja, um devedor com mais de um débito no comércio, em média. “A análise é feita pelo CPF do devedor, ou seja, a pessoa fica com restrição em todo o sistema de consulta do País”, explicou Adriano Luiz Martins ao lembrar que os dados são nacionalizados. “Se um devedor mariliense pretender comprar em qualquer outra loja fora de Marília, terá restrição”, comentou ao lamentar os números elevados. “É muita gente, muitas dívidas e um valor significativo para a economia da cidade”, frisou.

Dentro desta avaliação dos números de janeiro, o vice presidente da associação comercial de Marília observou que cada devedor registrado tem um débito/médio no valor de R$545,00 considerado por ele como muito elevado. “Muito próximo de um salário mínimo, o que tecnicamente já desestimula o comerciante”, lamentou o dirigente mariliense ao verificar que o valor médio da dívida cai quase a metade, sendo de R$288,00 o que comprova quase duas dívidas por devedor. “Valor nos dias de hoje elevado em que o comerciante credor necessita recuperar”, disse em tom animado ao apontar as Câmaras de Arbitragem como a melhor alternativa neste sentido. “Rápido, prático e com valor legal perante a Lei”, apontou.

No comparativo aos anos anteriores, no ano passado o mês de janeiro concentrava R$ 13.924.043,55 de débito pendente, enquanto que em 2014 o valor subiu para R$ 14.411.891,53. “Isto quer dizer que a dívida acumulada nos últimos cinco anos está se mantendo em patamares elevadíssimos, com os números deste ano de R$ 14.946.244,51”, comparou Adriano Luiz Martins ao lembrar que o comerciante é o maior prejudicado em virtude de ficar sem o dinheiro correspondente ao produto/serviço e sem a mercadoria, principalmente. “Dai a ideia de se fazer uma negociação, para reaver pelo menos o dinheiro ou parte dele”, disse o vice presidente da Acim a lembrar do convênio entre a associação comercial de Marília e o Centro Judiciário de Solução de Conflito e Cidadania (Cejusc), para um trabalho no sentido de se recuperar débito e crédito. “Uma vez concretizada a negociação entre credor e devedor, o comerciante receberá algo e o devedor retoma o crédito no comércio”, justificou a vantagem da negociação normatizada.

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