As atividades não essenciais do comércio seguirão fechadas até o dia 22 deste mês. Essa medida foi anunciada hoje (06) pelo governador do Estado, João Dória.
A ACIMG (Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu) tentou de forma isolada ou em conjunto com outras entidades, por meio da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), pedir a reabertura do comércio dentro de condições especiais para o funcionamento. O governador não acatou o pedido, então cabe aos municípios paulistas respeitarem e aguardarem mais duas semanas para retomarem o atendimento presencial no comércio.
A medida foi tomada por Dória, pois o aumento de casos de Covid-19 no Estado pode acontecer no durante o mês de abril, que é um período previsto por cientistas e Ministério da Saúde para o aumento dos casos. De acordo com o governador, o isolamento social deve evitar 166 mil óbitos, 630 mil hospitalizações e 168 mil internações em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), no Estado.
A Associação orienta para que os associados utilizem redes sociais e telefones para atendimento ao público. “O governador prorrogou o decreto que terminaria no dia 07, a quarentena se estende até dia 22, apesar de nossos apelos, da nossa vontade. Já esperávamos que a situação se prorrogaria, mas pensávamos que pudesse haver flexibilização. Inclusive já tínhamos enviado sugestões à Prefeitura. Porém, o governador manteve o decreto em sua totalidade e nós, Associação e Prefeitura, não temos muito o que fazer. O governador vem liberando algumas atividades de forma gradativa, como no último sábado, em que as autopeças receberam autorização para reabertura” afirmou a presidente Sonia Zanuto.
Para ajudar os empresários a enfrentar este momento com criatividade, fazer vendas e manter-se próximo aos clientes, a Associação está preparando diversos materiais para orientação e dicas sobre o tema, que estarão disponíveis nos canais de comunicação da Entidade: “Agora entendemos que é o momento dos empresários olharem mais criteriosamente para dentro de seus negócios, buscarem soluções criativas, intensificarem as mudanças tecnológicas para o acesso dos consumidores e manter a proximidade com o público”, comentou a presidente.
Serviços essenciais continuam funcionando
Serviços da área da saúde, tanto humano quanto animal;
Transporte público;
Transportadoras;
Agropecuárias;
Hipermercados, supermercados, padarias;
Entregas e retiradas em bares e restaurantes;
Limpeza pública;
Postos de combustível;
Lojas de peças automotivas.
Serviços não essenciais continuam fechados
Cafés;
Casas noturnas;
Shopping e bulevares;
Academias e centros de ginástica;
Espaços para eventos;
Escolas públicas e privadas.