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Manifestações podem afetar desempenho do comércio

Notícias 28 de junho de 2013

Manifestações podem afetar desempenho do comércio


Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Acim, preocupado com o desempenho do comércio em 2013

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Libânio Victor Nunes de Oliveira se diz preocupado com as manifestações que estão sendo realizadas de forma generalizada, mas principalmente daquelas diariamente nos principais centros comerciais do País. “O varejo que sustentou o crescimento da economia do País nos últimos anos começa a perder o embalo”, comentou o dirigente ao observar os indicadores que espelham o desempenho do setor, principalmente em volume de vendas ao longo do primeiro semestre de 2013. “A esperança é a melhora nos seis meses restantes do ano, período que normalmente concentra os melhores resultados”, falou o dirigente mariliense. “As manifestações de rua no País podem ter impacto negativo na confiança do consumidor, que vinha estável no primeiro semestre, mas começa a dar sinais de queda em junho”, afirmou.

 

Sendo favorável as manifestações do ponto de vista das reivindicações, mas contrário ao vandalismo, Libânio Victor Nunes de Oliveira acredita que de maneira pontual, alguns lojistas estão informando reduções de até 30% nas vendas em dias de mobilizações dos estudantes em São Paulo. “Mas os impactos no longo prazo ainda são difíceis de dimensionar”, falou o presidente da associação comercial ao verificar entre janeiro e abril, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostram que o volume de vendas no varejo – excluindo aquelas de veículos e de materiais de construção – avançaram 3% na comparação com igual período de 2012. “Apesar da alta, o ritmo desse crescimento foi fraco”, avaliou ao verificar que no primeiro quadrimestre de 2012, as vendas haviam crescido 9,2% diante de igual período de 2011. 

 

Se mantiver neste nível esses fatores vão tirar o varejo da liderança da economia. “Apenas as vendas de veículos e imóveis se destacam, por terem estímulos do governo”, apontou Libânio Victor Nunes de Oliveira mostrando dois dos principais setores da economia. “Acredito que com os incentivos do governo federal para melhorar os portos, aeroportos e estradas, a indústria de bens de capital e setores ligados à infraestrutura é que devem puxar o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano”, opinou o dirigente de Marília.

 

As expectativas para o varejo no segundo semestre são melhores. Para ele, a entrada do inverno já começa a refletir positivamente no varejo tradicional, em especial de roupas e calçados. Os dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) mostram que na primeira quinzena de junho o volume de vendas, principalmente na capital paulista avançou 3,8% na comparação com igual período do ano passado. Embora o resultado configure alta menor do que a vista nos primeiros quinze dias de junho de 2012, diante a 2011, quando o avanço foi de 4,5%, o resultado recente aponta para uma retomada do desempenho do varejo, que havia crescido apenas 1% entre janeiro e maio.

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