Movimento mostra queda no volume, diz Acim

Movimento mostra queda no volume, diz Acim

Gilberto Joaquim Zochio, vice presidente da Acim, avalia tendência dos títulos protestados

O vice presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Gilberto Joaquim Zochio, disse que o movimento de queda no volume de títulos protestados continuou em maio, com retração mensal de 5,1% diante de abril e recuo de 4,7% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2013 diante do mesmo período do ano passado. Segundo o dirigente é um bom sinal quanto a inadimplência no comércio em geral. “Temos que tomar muito cuidado para não termos prejuízos”, avisou ao observar os números que foram divulgados pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

Na comparação com maio do ano passado, houve queda tanto no caso das pessoas jurídicas (13,7%) quanto das físicas (2,9%), o que equivale a uma diminuição de 9,9% na média. De acordo com o levantamento, o valor médio dos títulos protestados em maio foi de R$ 2.573,00. No caso das pessoas físicas, ele correspondeu a R$ 1.735,00 e somou R$ 3.088,00 para as jurídicas. “A inadimplência é o mal maior do comerciante, pois, além de ficar sem a mercadoria fica sem os recursos financeiros”, ressaltou Gilberto Joaquim Zochio ao lembrar do sofrimento que é de recuperar um crédito perdido. “Cansa, muitas vezes gera custos, além do desgaste inevitável”, comentou. “Por isso a necessidade de evitar, consultando o crédito do cliente antes de oferecer o crediário”, ensinou.

Na opinião de Gilberto Joaquim Zochio o comportamento de maio indica que não houve alteração expressiva em relação ao resultado de abril. “Era uma previsão esperada de acordo com a tendência de queda no início do ano que está se comprovando desde janeiro para todo o ano de 2013”, falou animado. “O número de maio é melhor que o esperado, mas ainda não é possível prever se o ritmo de queda persistirá até dezembro”, disse ao lembrar que o mês de maio é o segundo melhor mês de vendas do ano, por causa do Dia das Mães.

EMPRESAS – O estudo apontou também que os títulos protestados de empresas somaram cerca de 62% do total registrado em todo o País. Segundo a pesquisa, este resultado está dentro da média observada desde o início do ano. Na análise regional, a Sudeste foi mais uma vez a que apresentou o maior volume de títulos protestados de empresas, com 47,6% do total. Em seguida, vem a Sul (23,7%), a Nordeste (15,6%), a Centro-Oeste (8,1%) e a Norte (5,1%). No acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2012, a região Sul apresentou a maior retração dos protestos de pessoas jurídicas, de 8,5% em comparação com a média nacional, que apontou retração de 5,7% no mesmo período.