Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

Natal de 2016 deve ser o segundo pior do Plano Real para o varejo de SP, informa Associação Comercial

Notícias 16 de dezembro de 2016

São Paulo,16 de dezembro de 2016. O Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) informa que o movimento de vendas do comércio varejista paulistano caiu em média 7,2% na primeira quinzena de dezembro em relação ao mesmo período de 2015. As comercializações à vista (-9,8%) tiveram pior desempenho do que as vendas a prazo (-4,6%), possivelmente pelo clima chuvoso e ameno, prejudicando o segmento de roupas e calçados da moda Primavera-Verão.  

Na primeira quinzena de dezembro do ano passado as vendas despencaram 18,9% em relação ao mesmo período de 2014. O mês de dezembro fechou com recuo de 14,5%. É essa base fraca de comparação que explica o melhor desempenho de 2016. Mesmo assim, o varejo da capital deverá ter o segundo pior Natal do Plano Real, atrás apenas de 2015.  

“Faltando apenas uma semana para o Natal, é pouco provável que os números mudem significativamente. Contudo, isso vai depender muito de como o consumidor vai usar o 13º salário e do quanto a Black Friday impactou as vendas de fim de ano em termos de antecipação”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Pesquisa da ACSP feita em outubro revelou que 22,5% dos brasileiros não sabiam o que iriam fazer com a primeira parcela do 13º. Já em novembro a entidade encomendou novo levantamento, o que apontou 17,9% de indecisos.

Acumulado

No período acumulado do ano, o varejo da capital paulista registra retração média de 8,8% (de 1º de janeiro até os quinze primeiros dias de dezembro). As quedas foram de 5,1% nas vendas a prazo e de 12,5% à vista. Em 2015 a queda média foi de 8%. Assim, é possível que 2016 tenha o pior resultado dos últimos 22 anos, o que se explica pelas crises política e econômica que afetaram o País com mais intensidade no primeiro semestre.

“Ou seja, o arrefecimento das quedas nos últimos meses não foi suficiente para salvar o ano”, destaca Burti. “Acreditávamos que, com o impeachment, haveria estabilização da economia e rápida retomada da atividade. Contudo, isso não ocorreu. A recuperação se mostra muito mais lenta e gradual do que o esperado”, analisa o presidente da ACSP.

Ano que vem

“A perspectiva para 2017 é que o varejo finalmente cresça, mas isso só será possível se o Banco Central intensificar o ciclo de queda dos juros, o que, aliás, já deveria ter sido feito”, comenta Burti.

Variação mensal

Frente à primeira quinzena de novembro, o varejo paulistano cresceu em média 28,6% (altas de 22,5% a prazo e de 34,6% à vista). É um resultado sazonal, explicado pelas compras típicas de fim de ano. A média histórica para o período nos Balanços de Vendas anteriores é de avanço entre 30% e 40%. 

O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP com base em amostra fornecida pela Boa Vista SCPC.

Mais informações:
Renato Santana de Jesus
Assessoria de Imprensa
rjesus@acsp.com.br
(11) 3180-3220 / (11) 97497-0287  

Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE