Entre os 100 maiores potenciais de consumo do Estado de São Paulo, Mogi das Cruzes tem no comércio um dos principais pilares da economia municipal. São mais de 9 mil estabelecimentos ativos e aproximadamente 21 mil trabalhadores – o setor é o segundo que mais emprega, sendo responsável por 22% da massa de trabalhadores com carteira assinada na cidade. Dados consistentes a se destacar no Dia do Comerciante (16/07), data na qual a ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes ressalta o empenho de lojistas para manter as portas abertas mesmo diante dos reflexos de uma crise que se arrasta desde 2014.
A expectativa atual, baseada nas projeções que levam em consideração o desempenho abaixo do esperado da economia, é de que serão necessários mais cinco anos para o comércio retomar o volume de vendas que se tinha em 2014, antes da crise. Ou seja, dias melhores só entre 2024 e 2025 se mantido o crescimento anual na casa de 1%.
“Os comerciantes merecem nossas homenagens porque manter a loja funcionando diante de uma crise longa como essa, e dependendo unicamente do mercado interno, não é uma tarefa fácil. Todos sabiam que a recuperação da economia seria difícil, mas existia uma expectativa de retomada neste ano, o que não está se concretizando. O crescimento do varejo esperado para 2020 é de 1,1%, ou seja, muito aquém do esperado e necessário”, avalia o presidente da ACMC, Marco Zatsuga.
O dirigente ressalta que o avanço na recuperação da economia, com reflexo para o comércio, depende de fatores como a redução dos juros, a Reforma da Previdência, que deve injetar otimismo nos investimentos, e a liberação de recursos do PIS e FGTS para estimular o consumo.
“Enquanto espera por essa melhora na conjuntura econômica, o comerciante tem lançado mão de estratégias diversas para diminuir os efeitos da retração de consumo. Além da redução de custos, tem apostado em promoções e nas datas comemorativas. A ACMC tem uma série de serviços e produtos para auxiliar os lojistas e fomentar os negócios”, ressalta Zatsuga.
O presidente da ACMC aponta que em Mogi das Cruzes os efeitos da crise são minimizados também por iniciativas do Poder Público que fomentam os investimentos. Ele cita, por exemplo, a recém-inaugurada Avenida das Orquídeas, numa nova ligação entre os distritos de Braz Cubas e Jundiapeba que, a curto e médio prazo, atrairá empreendimentos comerciais e residenciais.
“Temos alguns empreendimentos também da iniciativa privada que tem provocado um movimento no comércio. É o caso, por exemplo, de César de Souza, onde acabaram de ser inauguradas algumas novas lojas. No Centro da cidade também está em andamento a implantação de um centro de compras. Portanto, embora os reflexos da crise ainda estejam presentes, Mogi não parou”, conclui o presidente.
Mara Flôres
Assessoria de Imprensa
Associação Comercial de Mogi das Cruzes
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