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No Dia do Comerciante, setor espera por dias melhores em Mogi das Cruzes

Notícias 16 de julho de 2019

Entre os 100 maiores potenciais de consumo do Estado de São Paulo, Mogi das Cruzes tem no comércio um dos principais pilares da economia municipal. São mais de 9 mil estabelecimentos ativos e aproximadamente 21 mil trabalhadores – o setor é o segundo que mais emprega, sendo responsável por 22% da massa de trabalhadores com carteira assinada na cidade. Dados consistentes a se destacar no Dia do Comerciante (16/07), data na qual a ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes ressalta o empenho de lojistas para manter as portas abertas mesmo diante dos reflexos de uma crise que se arrasta desde 2014.

A expectativa atual, baseada nas projeções que levam em consideração o desempenho abaixo do esperado da economia, é de que serão necessários mais cinco anos para o comércio retomar o volume de vendas que se tinha em 2014, antes da crise. Ou seja, dias melhores só entre 2024 e 2025 se mantido o crescimento anual na casa de 1%.

“Os comerciantes merecem nossas homenagens porque manter a loja funcionando diante de uma crise longa como essa, e dependendo unicamente do mercado interno, não é uma tarefa fácil. Todos sabiam que a recuperação da economia seria difícil, mas existia uma expectativa de retomada neste ano, o que não está se concretizando. O crescimento do varejo esperado para 2020 é de 1,1%, ou seja, muito aquém do esperado e necessário”, avalia o presidente da ACMC, Marco Zatsuga.

O dirigente ressalta que o avanço na recuperação da economia, com reflexo para o comércio, depende de fatores como a redução dos juros, a Reforma da Previdência, que deve injetar otimismo nos investimentos, e a liberação de recursos do PIS e FGTS para estimular o consumo.

“Enquanto espera por essa melhora na conjuntura econômica, o comerciante tem lançado mão de estratégias diversas para diminuir os efeitos da retração de consumo. Além da redução de custos, tem apostado em promoções e nas datas comemorativas. A ACMC tem uma série de serviços e produtos para auxiliar os lojistas e fomentar os negócios”, ressalta Zatsuga.

O presidente da ACMC aponta que em Mogi das Cruzes os efeitos da crise são minimizados também por iniciativas do Poder Público que fomentam os investimentos. Ele cita, por exemplo, a recém-inaugurada Avenida das Orquídeas, numa nova ligação entre os distritos de Braz Cubas e Jundiapeba que, a curto e médio prazo, atrairá empreendimentos comerciais e residenciais.

“Temos alguns empreendimentos também da iniciativa privada que tem provocado um movimento no comércio.  É o caso, por exemplo, de César de Souza, onde acabaram de ser inauguradas algumas novas lojas. No Centro da cidade também está em andamento a implantação de um centro de compras. Portanto, embora os reflexos da crise ainda estejam presentes, Mogi não parou”, conclui o presidente.

 

 

Mara Flôres
Assessoria de Imprensa
Associação Comercial de Mogi das Cruzes
Contato: 99433-2269

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