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NRF 2020: Qual o futuro do varejo?

Notícias 14 de janeiro de 2020

A NRF Retails Big Show 2020, que acontece entre os dias 12 a 14 de janeiro em Nova Iorque, reúne as maiores autoridades e especialistas de varejo, tecnologia e inovação do mundo.

            Durante as palestras, muito foi questionado sobre o “futuro do varejo”, onde a maioria dos especialistas concorda que esse futuro pode ser baseado em três principais tendências. Quem não se adequar, corre grandes riscos de não conseguir se manter neste mercado cada vez mais competitivo.

Acompanhe conosco quais são essas principais tendências e já comece a estudar formas inteligentes de inseri-las em seu negócio:

1ª tendência - Investimento em experiência:

A preocupação com experiência para os consumidores, não é mais uma novidade, mas sim, a forma como isso deve ser aplicada. Hoje, o ideal é levar a experiência de acolhimento que existe nos pontos de venda para o digital.

            Kevin Johnson, CEO do Starbucks, defende que a tecnologia não deve ser encarada como apenas uma forma de reduzir custos e substituir pessoas, mas, como uma maneira de melhorar a experiência que seus colaboradores oferecem ao público.

            A respeito de inovações para melhorar a experiência nos pontos de venda, Raquel Scherer, diretora-executiva da Grandene, ressalta que é necessário se atentar a 4 pontos principais:

1 - A loja física deve ser um ponto de retenção dos clientes, de captura de dados e de engajamento. Oferecer delivery (entrega) não é mais um diferencial e sim, uma obrigação.

2 - Os pontos de venda precisam ser mais inteligentes, desde o sistema à estrutura, trabalhar com precificação mais assertiva e desenvolver um olhar mais empático e analítico sobre os consumidores.

3 - As equipes precisam ser bem reconhecidas financeiramente (termo bastante defendido por muitos especialistas) e também devem incorporar novas fontes de receitas a partir do uso estratégico dos dados colhidos.

4 - As experiências nas lojas físicas devem ser o foco principal, assim como a personalização das mesmas, de acordo com a sazonalidade e localidade. Todos os processos precisam estar interligados de forma inteligente e sustentável.
           
            A necessidade de agregar valor aos consumidores se faz importante para que os pontos de venda continuem sendo um destino agradável.

2ª tendência - Investimento em pessoas:

            A transformação digital está diretamente ligada ao desenvolvimento de pessoas. De acordo com Peter Brook, diretor sênior global de soluções omnichannel da Adidas: "Ninguém faz uma transformação digital, sozinho." Ele complementa que o ideal é contar com equipes com habilidades diferentes e valores compartilhados, pois, só assim será possível atingir o sucesso na transformação.

            Também de acordo com Brook, a empresa precisa dar espaço e oportunidades para que seus funcionários possam errar, pois, em um ambiente fechado que não tolera erros, coíbe os colaboradores de inovarem e consequentemente de aprenderem. É importante desenvolver uma cultura que estimula o desenvolvimento, a criatividade e a mudança.

            De toda forma, os erros precisam ser calculados, a empresa precisa ser organizada e saber onde está, para onde quer ir e o que precisa fazer para chegar lá. O futuro da transformação digital será o encontro de um equilíbrio entre a complexidade das pessoas e da tecnologia, mas lembrando que, a tecnologia sempre será somente uma ferramenta de apoio, e que o investimento maior deve ser sempre em pessoas.
           

Zeynep Ton, professora do MIT, também defendeu essa ideia. De acordo com ela, "o futuro do varejo será colocar as pessoas em primeiro lugar". A importância de valorizar as pessoas, passa desde o atendimento ao cliente à salários pagos pelas empresas, pois, uma pesquisa realizada pelo MIT mostra que organizações que se preocupam e valorizam seus funcionários, têm melhores rendimentos e consequentemente se beneficiam financeiramente disso.

3ª tendência - A fidelização dos clientes por meio de assinaturas:

            A era streaming chega para todos. Um estudo realizado pela Gartner Group, afirma que em 3 anos, cerca de 75% do varejo deverá oferecer serviços de assinatura. O varejo está e continuará sendo cada vez mais competitivo. Cerca de 41% das receitas de empresas que possuem programas de recorrência ou fidelidade vem dessas iniciativas. O estudo também revelou que mais de 25% das empresas têm na recorrência a maior parte de suas vendas.

            O futuro do varejo deve ter como principal foco desenvolver estratégias eficientes para fidelização dos consumidores. Esse processo é o chamado Relationship Commerce: Sem atrito, recorrente, previsível e lucrativo. Gigantes como a Amazon e Ordergroove já desempenham esses processos nas organizações, ao invés de focarem em vender apenas um produto aleatório, focam no ciclo de vida do cliente e no relacionamento da empresa com ele.

            "As assinaturas têm impulsionado vendas em todas as categorias de produtos, em empresas de todos os portes. Não importando a intensidade do relacionamento com o cliente, ele consome cerca de 60% mais quando está em um relacionamento recorrente com marca", defende Greg Alvo, CEO da Ordergroove.

            A NRF também traz outras tendências que são referências para muitos negócios. Por isso, no dia 27 de maio, a ACIC vai realizar o Retail Conference 2020. Um dos principais evento de varejo do Brasil, para mostrar as maiores inovações do varejo e conteúdos que podem ser aplicados na prática, em pequenos e médios varejistas também.

            Para participar, acesse o nosso site clicando aqui ou entre em contato pelo WhatsApp ACIC: (19) 9 9607 7604 e garanta já o seu ingresso.

 

 

 

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