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O fim do voto secreto

Notícias 09 de setembro de 2013

A Câmara dos Deputados aprovou na última semana o fim do voto secreto tanto no Congresso Nacional quanto nas Assembleias e Câmara de Vereadores de todo o país. A medida, muito positiva por sinal, só foi apreciada após o vexame dos parlamentares absolverem o deputado que está preso em Brasília, Natan Donadon, já que o voto na ocasião de sua cassação foi secreto. 

A proposta seguiu para o Senado e lá, onde parecia que poderia ser certa a sua aprovação, parece que não será, já que os nobres senadores entendem que o parlamentar – seja ele deputado, senador ou vereador – que integra a base de situação do governo, pode ficar intimidado em não votar a favor de uma matéria que favoreça aquele que está no poder e por isso sofrer uma forte pressão. Para os senadores, o voto aberto apenas em caso de cassação já basta. 

Considero equivocada a posição dos senadores, pois acredito ser um grande avanço na política brasileira o voto aberto. Não vejo impedimento um parlamentar integrar a base de um governo. Se ele acredita no plano de governo que o fez apoiar determinada administração, o político não deve ter vergonha de votar a favor de seus projetos.

 O voto aberto é um avanço, pois, desta forma os eleitores podem saber qual a conduta do político que ele escolheu e, quem sabe até, pressioná-lo caso não concorde com a sua atuação. 

As Associações Comerciais do Estado de São Paulo se colocaram a favor do voto aberto por meio de carta enviada pela ACSP e Facesp ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Henrique Alves (PMDB-RN). Por isso mesmo, reitero o pedido do setor produtivo, acreditando que quem ganha é a democracia que, os senadores acompanhem o voto dos deputados federais.

Jorge Taiar

Presidente da ACE-Guarulhos

presidencia@aceguarulhos.com.br

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