Pesos e medidas - Acim orienta comerciantes com série de encontros

O superintendente do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem)do Estado de São Paulo, Alexandre Mondonezi, esteve na sede da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), reunido com comerciantes, empresários e lideranças locais, quando teve oportunidade de apresentar com mais detalhes a instituição que administrada, vinculada a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, denominado como: Instituto Nacional de Mertrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). “Somos uma organização com mais de 300 especialistas e técnicos, responsáveis pela verificação rotineira de equipamentos utilizados para atender a população”, comentou o dirigente paulistano ao apontar as balanças, bombas de combustíveis, medidores de pressão arterial, taxímetros, radares e uma grande variedade de instrumentos de medição utilizados em transações comerciais, saúde e segurança.

Segundo Alexandre Modonezi o órgão fiscaliza, também, os produtos pré medidos, têxtis e aqueles de certificação obrigatória, como brinquedos, mamadeiras, pneus, capacetes, material elétrico e muitos outros. “Diante desta variedade de segmento é que vamos promover encontros setoriais no sentido de orientar os comerciantes de Marília”, anunciou Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília que recepcionou o dirigente do Ipem. “Queremos orientar todos os comerciantes da cidade sobre como proceder em relação a balanças e o que fazer para evitar autuações na comercialização de produtos”, disse o dirigente mariliense que considerou o encontro válido em todos os sentidos. “Além de iniciarmos uma parceria, foi um encontro esclarecedor”, disse o presidente da Acim que em breve estará criando um calendário com encontros regulares com o pessoal do Ipem de Marília.

Dentre as fiscalizações que o Ipem desenvolve, todas elas estão relacionadas com o comércio como: produtos embalados e medidos sem que o consumidor presencie; peças de roupas, cama, mesa e banho; produtos com certificação obrigatório do selo do Inmetro e produtos com etiquetagem obrigatória de conservação de energia. “Ficou claro neste encontro, que além do fabricante, o lojista também responde pela irregularidade encontradas durante a fiscalização em roupas, tecidos, colchões, travesseiros e outros produtos têxtis”, disse Libânio Victor Nunes de Oliveira que ouviu do superintendente do Ipem de que as etiquetas em roupas, por exemplo, devem conter: nome ou razão social ou marca registrada e CNPJ, País de Origem, Nome das fibras ou filamentos, tratamento e cuidados para conservação e a indentificação de tamanho e dimensão.

Nos próximos dias o presidente da Acim pretende se reunir com representantes do Ipem de Marília e região para a criação de um calendário de atividades em conjunto para orientar o comerciante em geral. “Depois dos devidos esclarecimentos, entende-se de que qualquer fiscalização pode e deve acontecer, sem qualquer prejuízo para o comerciante”, acredita o presidente da Acim.