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PESQUISA DE PREÇOS NOS SUPERMERCADOS DE FRANCA/SP Fevereiro de 2016

Notícias 29 de fevereiro de 2016

Pesquisa nos supermercados de Franca/SP aponta pequena elevação nos preços do conjunto de itens, entre

os meses de janeiro e fevereiro de 2016.

O Uni-FACEF – Centro Universitário Municipal de Franca realiza todos os meses por meio

do Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais – IPES o levantamento de preços ao consumidor nos

supermercados de Franca. No mês de fevereiro/2016, o levantamento foi realizado entre os dias 15 e 16,

e registrou ligeira alta no valor do conjunto de produtos pesquisados. A pesquisa segue um padrão

metodológico, possibilitando a consolidação de dados coletados em 15 estabelecimentos do setor. Os

critérios de marcas e de pesos/volumes são mantidos, garantindo a presença de um parâmetro mensal.

A Tabela 1, a seguir, detalha a composição dos preços pesquisados no mês de fevereiro.

Fazendo-se, assim, uma comparação entre o levantamento atual e o realizado no mês de

janeiro, é possível perceber a existência de uma pequena variação positiva, que atinge os 0,08 pontos

percentuais, nos preços dos itens ofertados nos supermercados de Franca/SP. No caso dos valores

absolutos, destaca-se que a pesquisa anterior apresentou um somatório total de R$ 445,48, diante dos

R$ 445,83 apurados no levantamento atual, no conjunto de produtos pesquisados.

Os dados coletados são agrupados de acordo com sua natureza, permitindo assim,

verificar a situação em cada uma das categorias de produtos. A Tabela 1 demonstra tais dados de forma

detalhada. Ainda é possível contemplar que o Grupo “Básicos” sofreu queda em seu valor, após três

meses de sucessivas altas. Este e outros resultados, podem ser contemplado no Gráfico 1.

A seguir, serão demonstrados alguns itens que compõem os grupos pesquisados:

Grupo “Básicos”: O grupo apresentou queda no período. Além dos itens destacados na Tabela 1,

também é possível evidenciar a influência da Banana Prata, como forte impulsionador no preço médio

do grupo.

  • · Cebola: O produto vinha apresentando sucessivas altas em seu preço nos últimos meses.

Contrariando os resultados nas demais localidades, apresentou queda de preços em

fevereiro/2016. Uma justificativa para o ocorrido se encontra na relação oferta/procura.

Com os altos preços apurados no últimos meses, diminuiu o consumo e para que não

houvesse perda da mercadoria, o vendedor se obriga a abaixar o preço.

  • · Tomate: a mesma justificativa aplicada à cebola se aplica ao tomate. As pesquisas

realizadas em outras localidades ainda apontam elevação no preço da fruta. O clima

ainda não se encontra o ideal para o cultivo do produtoi. Desta forma, a queda ocorrida

entre os meses de janeiro e fevereiro se justifica pelo equilíbrio entre consumo e oferta

do mesmo.

  • · Banana Prata: Diferentemente dos demais produtos, a banana não foi afetada pela

queda no consumo. Entre os meses de janeiro e fevereiro o preço médio da fruta subiu

23,58%. Se considerar a sequencia de altas, desde novembro de 2015, seu preço já

acumula R$ 2,46 de acréscimo, o que corresponde a 113%. Na ocasião a banana era

encontrada a R$ 2,18, já no levantamento atual seu valor atingiu os R$ 4,64%. O fator

climático ainda é o principal responsável, entretanto também deve-se considerar que o

período de entressafra da fruta já se aproximaii.

  • · Laranja Pera: A fruta apresentou 28,40% de aumento no seu preço. Pode-se afirmar que a

laranja foi o produto que mais apresentou elevação de preço na pesquisa. Seu valor

passou de R$ 1,54 para R$ 1,97 entre os meses de janeiro e fevereiro. A motivação se

deve a redução da oferta da fruta, o que deve se manter até a chegada da estação, na

segunda quinzena de marçoiii.

Grupo: “Carnes”: O grupo apresentou queda em seu valor impulsionado principalmente pelo suíno.

  • · Carne Bovina: A carne bovina segue tendência de alta, visualizados no mês passado. A média

apurada foi de 1,01% de alta, considerando todos os cortes pesquisados. Parta especialistas, há

uma redução na quantidade de gado ofertado ao mercado interno, que ainda tem que enfrentar

forte concorrência com as exportações, dada a cotação do câmbio ser atrativa para

comercialização com o exterior.iv.

  • · Carne Suína: Efeito inverso ao visualizado no bovino pode ser visto na carne suína. O excesso de

oferta tem feito com que os preços abaixem. Entre os dois últimos levantamentos realizados

pelo IPES, a carne de porco sofreu uma variação negativa de 13,12%. Especialistas atribuem esse

efeito à antecipação das vendas por parte dos produtores, a fim de se livrar da lata dos insumos

de produçãov.

Equipe IPES

Fevereiro/2016

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