Na próxima terça-feira (25 de abril) às 17 horas, será lançada no Teatro Municipal de Santo André, a campanha da Polícia Civil contra a violência feminina, que conta com total apoio da ACISA – Associação Comercial e Industrial de Santo André. Já está confirmada a presença de mais de 600 pessoas e o governador Geraldo Alckmin também deverá prestigiar o evento.
A campanha surgiu a partir de uma visita que o Delegado Seccional da Polícia Civil Hélio Bressan fez na ACISA, no final do ano passado. “Discutimos a proposta na ACISA e prontamente tivemos o apoio de toda a diretoria. A partir daí, a campanha tomou uma proporção tão grande que o diretor do Demacro Albano David Fernandes optou por implantá-la nos 38 municípios da Grande São Paulo. Trata-se de uma parceria que envolve a Polícia Civil, em especial o Demacro e, em cada Seccional haverá apoio de uma entidade comercial da cidade”, explica Hélio Bressan.
A área de Marketing da ACISA foi responsável pela criação da arte oficial da Campanha e impressão dos folhetos que serão distribuídos pela cidade de Santo André. De acordo com o vice-presidente Armando Piva, é importante que a sociedade não se cale ante a violência doméstica e, por isso, em razão da representatividade da ACISA e de sua atuação social, a entidade não poderia deixar de apoiar integralmente mais esta importante iniciativa da Polícia Civil.
A última pesquisa do Datafolha, divulgada no início de março, mostra que uma em cada três mulheres sofreram algum tipo de violência no Brasil no último ano. Só de agressões físicas, o número chega a 503 vítimas a cada hora e cerca 22% das brasileiras sofreram ofensa verbal no ano passado, um total de 12 milhões de mulheres. Além disso, 10% das mulheres sofreram ameaça de violência física, 8% sofreram ofensa sexual, 4% receberam ameaça com faca ou arma de fogo. E ainda, 3% ou 1,4 milhão de mulheres sofreram espancamento ou tentativa de estrangulamento e 1% levou pelo menos um tiro. A pesquisa também mostrou que, entre as mulheres que sofreram violência, 52% se calaram, 11% procuraram uma delegacia da mulher e 13% preferiram o auxílio da família.