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Possíveis mudanças no setor econômico deixam empresários otimistas

Notícias 01 de julho de 2014

A pesquisa de Sondagem Industrial - realizada em junho pelo IPES (Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais) do Uni-Facef Centro Universitário de Franca, em parceria com a ACIF e a Fiesp – que estima o Índice de Confiança do Empresário de Franca e região aponta que a expectativa para os próximos seis meses é positiva. Possíveis mudanças no setor econômico e no governo podem ser os fatores que influenciaram a pesquisa.

“Há maior incentivo em todos os segmentos que pode gerar benefícios aos empresários. Hoje eles estão engessados na rentabilidade, ou seja, precisam reduzir custos e isso será possível com a redução de tributos que o governo já está trabalhando. O otimismo também é gerado pela melhoria na capacidade de compra do consumidor e a possibilidade de melhoria na infraestrutura”, explica Donizeti Tridico, professor de Economia e Administração Financeira e diretor administrativo do Sicoob Cred-ACIF.

Ele acredita que após as Eleições 2014 o empresariado se mostrará ainda mais animado. “Uma mudança de postura de governo, independente de quem for eleito, vai criar uma expectativa melhor ainda”, avalia.

A pesquisa de Sondagem Industrial foi feita com 17 empresas de pequeno, médio e grande porte de várias cidades da região e dos seguintes setores: couros, calçados, alimentos, biocombustíveis, metalurgia e veículos automotores.

Apesar da positividade para o futuro, o empresariado continua pessimista em relação às condições econômicas atuais. “Esse desânimo é em função de tudo o que está acontecendo no mercado. O primeiro semestre não foi de acordo com a expectativa por conta da redução do poder de compra, a realização da Copa do Mundo e as manifestações. Naturalmente o empresário se retraiu”, afirma Donizeti.

No entanto, a promoção do evento no País e a proximidade do final do ano tende a contribuir para uma expectativa favorável. “A realização da Copa está acontecendo com um bom clima e essa tendência otimista vai crescer também com a chegada das festas e do 13º salário que representa mais dinheiro em circulação”, ressalta o professor.

BALANÇO DAS ÚLTIMAS PESQUISAS – JUNHO

Pesquisa de Cesta Básica

A pesquisa é realizada em 15 estabelecimentos de Franca seguindo o mesmo conjunto de produtos pesquisados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O preço médio dos itens levantados em maio foi de R$ 299,90, bem maior que o valor apurado em junho, R$ 283,29. A redução foi de 5,54%.

Os maiores responsáveis pela queda são a batata e o tomate, que sofreram variação nos preços de -27,87% e -23,01%, respectivamente.

Segundo especialistas, o quilo da batata está mais barato porque há um desequilíbrio na relação demanda/oferta, sendo que ocorreu um excedente nos estoques dos produtores. Por se tratar de um produto muito perecível, a melhor solução foi um recuo no preço.

Pesquisa de Supermercado

A pesquisa realizada entre os dias 10 e 11 de junho verifica a ocorrência de uma nova redução nos valores dos itens pesquisados. Três grupos sofreram queda nos preços: Básicos (-4,31%), Carnes (-1,64%) e Higiene (-1,46%). No entanto, os outros cinco grupos registraram alta nos preços, sendo o de Frios e Laticínios o mais significativo com 2,61% por conta do preço da linguiça (11,16%).

Entre os produtos que ficaram mais baratos em junho estão batata, alface americana, escova dental, sabonete, frango inteiro resfriado e contrafilé. Outro produto que viu seu preço reduzir em decorrência do excesso de oferta foi a alface. Com 23,14% de baixa, a hortaliça passou por um período de troca de safra, com renovação da lavoura. Desta forma, o produto colhido foi ofertado ao consumidor.

A carne de boi, que vem apresentando elevação em seu preço por alguns meses, também teve redução. Especialistas apontam a incidência de uma queda nas vendas para o mercado externo como a principal causa da baixa.

“Já o preço do frango foi uma tentativa frustrada de especulação por parte dos produtores. Na esperança de elevar os preços, por decorrência da Copa do Mundo, os granjeiros resolveram estocar a carne. Entretanto, a alta do produto ocorrida em maio reduziu o consumo e fez com que os estoques se enchessem além das expectativas dos produtores. Por ser um alimento perecível não foi possível manter todo o estoque da ave nos depósitos”, explica Melissa.

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor

Foram entrevistados em maio 925 consumidores em potencial, residentes em Franca, com idade superior a 18 anos.

De acordo com a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), em média, 54% dos entrevistados possuem contas ou dívidas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestações de carro e de seguros. 

Segundo Melissa, o cenário mostra aquecimento do comércio, pois os consumidores estão usando o crédito com alternativa para aquisição de seus produtos e bens em geral.

Outro importante dado a ser considerado na pesquisa é o percentual de consumidores com dívidas em atraso: uma média de 15%. “Esses consumidores estão com contas em atraso e assumem que não terão condições de pagá-las”, afirma a coordenadora.

A coordenadora conclui que há menos endividados em números percentuais, sendo possível visualizar uma redução tanto no número pessoas comprometidas com terceiros, como nas que possuem contas em atraso e ainda nas inadimplentes. “Os números apresentados em maio são os menores dos últimos 13 meses. O que pode ser destacado, nesse caso, é que após percorrer o período de festas e férias, assim como tendo passado o carnaval e a volta às aulas, o consumidor consegue regularizar e equilibrar suas finanças”, avalia.

Contato com a Imprensa
Fernanda Martins
E-mail: imprensa@acifranca.com.br
(16) 3711-1719

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