São Paulo, 13 de dezembro de 2016. O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, comentou os números do varejo nacional divulgados hoje pelo IBGE.
Ele observa que o desempenho negativo no décimo mês – provocado em parte pelo dia útil a menos neste ano – não altera as projeções de queda para o acumulado de 2016.
Burti ressalta também a forte retração no setor de supermercados, mas pondera o papel do chamado atacarejo nesse segmento. “É claro que a inflação, a massa salarial e o desemprego têm contribuído para a queda dos alimentos. Mas é importante observar que houve também uma mudança no comportamento do consumidor, que passou a fazer parte de suas compras no chamado atacarejo, que não é medido por essa pesquisa do IBGE”, afirma.
De qualquer maneira, os recuos consecutivos nos setores de supermercados e também de farmácia, consideradas áreas de primeira necessidade, “saltam aos olhos”, diz o presidente da ACSP e da Facesp. “A expectativa é que esses segmentos voltem a crescer no ano que vem. Já os segmentos mais dependentes do crédito ainda vão ter que esperar a intensificação das quedas da taxa de juros, se ela vier”, salienta.
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Renato Santana de Jesus
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