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Produtos da época com 40% somente em tributos

Notícias 06 de julho de 2017

Clarissa Zanoni Kera Arantes, secretária da diretoria da ACE de Pompeia, comenta a tributação no meio do ano

Nesta época do ano são grandes as procuras por produtos relacionados as festas de São João e São Pedro, e a secretária da diretoria da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Clarissa Zanoni Kera Arantes alerta para o peso dos impostos nestes produtos mais procurados nesta época do ano. “Foram avaliadas as cargas tributárias de 17 produtos típicos da época e chegou-se à média de 39,75%”, disse a dirigente pompeense ao verificar a pesquisa encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). “Os tributos estão embutidos nos preços finais de cada produto”, completou a secretária da diretoria executiva da ACE de Pompeia.

Entre as taxas mais elevadas estão dos fogos de artifício (61,56%) e das bebidas alcoólicas, como quentão (61,56%), cerveja em lata (55,6%) e vinho nacional (54,73%). Já os refrigerantes em lata e em garrafa têm cargas tributárias de 46,47% e 44,55%, respectivamente. “O estudo aponta o quanto a tributação onera o bolso dos apreciadores de Festas Julinas e pode afetar o consumo, principalmente diante do cenário atual de instabilidade econômica e política nacional”, alerta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

As roupas e os acessórios típicos julinos não poderiam faltar no levantamento. Para estar vestido adequadamente para o “arraiá”, o consumidor desembolsará 34,67% em tributos pela camisa xadrez ou pelo vestido. Já pelo chapéu de palha, 33,95%. “Não se trata apenas de alimento”, apontou Clarissa Zanoni Kera Arantes ao verificar na pesquisa os produtos com vestuário. “É importante que as pessoas verifiquem isso, pois, muitos pensam que o comerciante ganha a maior parte”, alertou. “Além da parte dos tributos, existe a questão do custo de cada produto, ficando o lojista com a menor parte do preço final”, explicou a dirigente ao fazer o alerta com a pesquisa realizada.

Para aqueles que não resistem às delícias das festas no meio do ano, o estudo aponta que as menores taxas incidem sobre os alimentos, como o milho cozido (18,75%), o pinhão (24,07%) e o fubá (25,28%). Na sequência, tem-se a pipoca (34,99%), a canjica (35,38%) e o pé de moleque (36,54%). “É impossível não participar de uma festa caipira nesta época do ano”, ressalta Clarissa Zanoni Kera Arantes, ao lembrar que apesar de todo o peso tributário, há um indicador positivo para o varejo: essa é uma festa tradicional e em ascensão no calendário brasileiro. “Além disso, é uma comemoração prestigiada pelo público em geral; ocorre em diversos espaços da cidade, como igrejas, escolas e ruas; e será festejada até o fim do mês, impulsionando a venda de produtos típicos e movimentando o comércio”, acrescentou Alencar Burti, que também considera uma excelente oportunidade para o comércio destes segmentos.

Clarissa Zanoni Kera Arantes acredita que o comércio precisa de criatividade, perseverança e oportunidades. “Para superar a crise o comércio, tendo espaço, consegue superar”, defende a dirigente ao lembrar que o Dia dos Pais promete ser melhor que no ano passado no próximo mês de agosto. “O Dia das Mães e Dia dos Namorados foram melhores que em 2016”, recordou. “Agora é a expectativa para o Dia dos Pais e Dia das Crianças, neste segundo semestre”, acrescentou. “Sem contar com o Natal que é o melhor momento”, completou.

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