Alencar Burti, presidente da Facep, elogia performance do Banco Central
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A diretoria da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília considerou válido o comportamento do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic em 0,75 ponto percentual (pp) para 13% ao ano. A decisão surpreendeu os analistas financeiros, que previam o corte de 0,50 pp. Segundo pesquisa do Broadcast Projeções, de 71 instituições financeiras consultadas, apenas cinco esperavam corte de 0,75 pp; 65 esperavam corte de 0,50 pp e uma de 0,25 pp. “É um importante sinal da retomada do crescimento econômico que precisa de medidas rápidas e práticas neste primeiro semestre do ano”, disse o presidente Libânio Victor Nunes de Oliveira satisfeito com a decisão. Segundo o comunicado do Copom, a medida foi tomada devido ao conjunto dos indicadores econômicos, que sugere que a atividade econômica está aquém do esperado. “Se o Governo não se apressar com novas medidas, a retomada da atividade econômica deve ser ainda mais demorada e gradual”, comentou Adriano Luiz Martins, vice presidente da diretoria. Além da profunda recessão, o Copom deixou claro que encontrou espaço para efetuar um corte maior da taxa de juros por causa da queda da inflação. “O comitê confirmou que a inflação recente continuou mais favorável que era esperado, sendo um componente sensível à política monetária e ao ciclo econômico”, completou o vice presidente ao verificar a inflação acumulada em 2016 que alcançou 6,3%, abaixo da expectativa de mercado e dentro do intervalo de tolerância da meta para a inflação, que é de 6,5%. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), elogiou a redução da Selic em 0,75 ponto percentual. “O Banco Central acertou em sua decisão, reduzindo a taxa Selic de maneira mais significativa”, falou o dirigente paulista. “Aparentemente, ele se sente seguro em perseguir uma política de recuperação da atividade econômica e do emprego mais intensa”, completou Alencar Burti ao distribuir nota sobre o comportamento do Copom. O tesoureiro da Acim, Gilberto Joaquim Zochio acredita que possíveis revisões no ritmo de flexibilização continuarão dependendo das projeções e expectativas de inflação e da evolução dos fatores de risco. O Banco Central reduziu mais uma vez as projeções para a inflação neste e no próximo ano e, segundo as estimativas da autoridade monetária, o ano caminha para terminar com a terceira menor inflação do Plano Real. “Estamos vivendo uma situação estranha, pois, a crise atual não eleva a inflação”, disse o dirigente mariliense ao verificar que a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2017 no cenário de referência caiu de 4,4% para 4%. Para 2018, o cenário teve estimativa reduzida de 3,6% para 3,4%. Confirmada a projeção oficial do BC para 2017, o Brasil terá terminado o ano com a menor inflação em mais de uma década e o IPCA mais baixo desde 2006, ano em que o índice oficial fechou em 3,14%. Além disso, o país teria a terceira menor inflação da história do Plano Real e ficaria apenas à frente de 1998, quando o IPCA subiu 1,65%, e de 2006. “Esta é a terceira vez seguida que o Banco Central baixou os juros básicos da economia”, lembrou o superintendente José Augusto Gomes. “Com a decisão a Selic está no menor nível desde abril de 2015, quando estava em 12,75% ao ano”, reforçou o dirigente mariliense que acompanha regularmente os procedimentos do Banco Central. # Eficaz Comunicação Empresarial Ltda – ME Telefone:(14) 98137.7189 (Vivo) E-mails: redacao@eficaz.jor.br ou atendimento@eficaz.jor.br Site: www.eficaz.jor.br - Twitter: marciocmedeiros Skype: marciomedeiros8020 www.facebook.com/EficazComunicacaoEmpresarial |