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Reunião na Associação Comercial esclarece dúvidas sobre obras da Sacadura Cabral

Notícias 12 de agosto de 2015

Comerciantes se reúnem com secretários de Planejamento e Segurança e com comandante da PM; colocação de tapumes começa na próxima semana

 

Comerciantes instalados no primeiro trecho de intervenção das obras da passagem subterrânea da Praça Sacadura Cabral reuniram-se nesta quarta-feira (12) com o secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, João Francisco Chavedar, o adjunto de Segurança, Paulo Roberto Madureira Salles e o comandante interino do 17o Batalhão da Polícia Militar, major Eduardo Rangel. O encontro foi solicitado pela Associação Comercial de Mogi das Cruzes e abordou detalhes técnicos da execução da passagem subterrânea, que começa na semana que vem, assim como a segurança na região.

A pedido dos comerciantes, a Prefeitura adiará por 60 dias a instalação de parte dos tapumes, permitindo assim a passagem dos pedestres na esquina das ruas Braz Cubas e Dr. Ricardo Vilela. Já Salles informou que a segurança na região será reforçada por duas bases móveis, uma da Polícia Militar e outra da Guarda Municipal, além de policiamento com motos e patrulhas 24 horas por dia, que a base fixa da PM, instalada na Praça Oswaldo Cruz, será demolida já na próxima semana.

Na parte das obras, inicialmente a Prefeitura iria fechar por tapumes a Ricardo Vilela, entre a Rua Dr. Deodato e a metade do quarteirão em frente a Sacadura Cabral. A pedido dos comerciantes, já que o confinamento impedirá o acesso de pedestres, os tapumes inicialmente vão ser colocados apenas no trecho entre a Deodato e a Rua Braz Cubas. O acesso dos pedestres se dará pela calçada do lado direito de quem segue sentido estação ferroviária.

“A colocação dos tapumes terá início na segunda-feira e entendemos que aquela esquina entre a Braz Cubas e a Ricardo Vilela pode comportar a passagem de pedestres, dobrando as ruas, até que as obras avancem e cheguem àquele ponto. Os comerciantes da área dependem muito da passagem de pessoas e nós estamos trabalhando, em conjunto com o consórcio responsável pela obra, para reduzir ao máximo os transtornos aos lojistas”, explicou Chavedar.

Durante os próximos 60 dias, o secretário vai discutir com os engenheiros, de acordo com o andamento da obra, a necessidade ou não de fechamento dessa esquina da Rua Braz Cubas. A decisão deverá ser apresentada numa futura reunião com os comerciantes daquele trecho.

Na parte da segurança, a grande preocupação dos comerciantes é com a demolição da base da PM e o isolamento daquela região por tapumes, o que pode favorecer a ação de marginais. Salles e Rangel garantiram, porém, que a Secretaria de Segurança e a Polícia Militar trabalharão conjuntamente para garantir a segurança dos comerciantes, pedestres e moradores.

Duas bases móveis funcionarão no local – uma da PM e outra da Guarda Municipal – assim como haverá um patrulhamento com motos realizado também pelas duas corporações. Além disso, o policiamento e as rondas da Guarda ocorrerão 24 horas. Salles e o comandante interino do 17º Batalhão, major Eduardo Rangel, colocaram-se à disposição dos comerciantes para o esclarecimento de dúvidas e para que o diálogo sobre a situação ocorra de forma contínua.

“A Secretaria Municipal de Segurança e a PM possuem um relacionamento muito bom e próximo, de forma que estamos e continuaremos atentos às obras da Sacadura Cabral. Elaboramos esse planejamento, com duas bases móveis, mais o reforço de patrulhas, para que a sensação de segurança seja mantida, sempre com a presença guardas e policiais na região. Além disso, com o andamento dos trabalhos, manteremos o diálogo com os comerciantes e faremos eventuais ajustes que forem necessários”, disse Salles, ao informar que após a conclusão das obras, uma nova base fixa da PM será construída na região.

“A base da PM é uma referência nessa região, que tem uma grande circulação de pessoas. Vamos, a princípio, manter essa referência através de uma base móvel e já na semana que vem nossos policiais vão buscar estreitar o relacionamento com os comerciantes, pois são eles que vivenciam a rotina e é importante termos um retorno deles”, anunciou o comandante do 17o Batalhão.

O primeiro trecho de intervenção para a obra da passagem subterrânea concentra cerca de 20 estabelecimentos comerciais. A Associação Comercial criou uma comissão para acompanhar a execução dos projetos e intermediar as tratativas entre os comerciantes e a Prefeitura, a fim de que os impactos da obra sejam os menores possíveis para o setor. Na semana passada, o grupo da Associação Comercial se reuniu com a Secretaria de Transportes e, nesta quarta, com os secretários e o oficial da PM.

“Foi uma reunião proveitosa, na qual os comerciantes conseguiram o que reivindicavam e os secretários, assim como o comandante da PM, se mostraram receptivos e dispostos a atuar para reduzir ao máximo os prejuízos no comércio. O principal pleito, que era manter o acesso dos pedestres na esquina da Rua Braz Cubas, foi atendido e ele é benéfico a todos os comerciantes daquela região. E também ficamos mais tranquilos diante da estratégia de segurança que foi apresentada”, ressaltou Roberto Assi, diretor da Associação Comercial.

        

A obra

Após a colocação dos tapumes, com início na semana que vem, a construção da passagem subterrânea começará pelo túnel 2, que terá 298 metros e ligará a rua Dr. Ricardo Vilela à Hamilton da Silva e Costa. Para este trabalho, serão desapropriados quatro imóveis localizados na margem esquerda da rua Hamilton da Silva e Costa, até o cruzamento com a rua Engenheiro Gualberto. O posto de gasolina localizado na quina do quarteirão – que também passa por desapropriação – vai funcionar como uma base de trabalho do consórcio responsável pela obra, formado pelas empresas Engeform Construção e Comércio Ltda e Serveng Civilsan S/A. Outro imóvel, localizado na esquina entre a Hamilton Silva e Costa e Engenheiro Gualberto, só que do lado direito, também será desapropriado futuramente, para permitir a saída do primeiro túnel.

Já o segundo túnel, com extensão de 426 metros, ligará a rua Cabo Diogo Oliver à avenida Governador Adhemar de Barros e a previsão é de que esteja concluído em dezembro de 2017. A parte de cima da estrutura, a atual praça Sacadura Cabral, terá sua estrutura ampliada, oferecendo mais espaço para a circulação de pedestres. A obra permitirá o fechamento da passagem de nível ao lado da estação, eliminando, assim, o principal gargalo do trânsito da região central da cidade.

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