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RMC gera 15,75% empregos a menos em janeiro deste ano em comparação a 2021

Notícias 14 de março de 2022

O Comércio, a Indústria e a Construção Civil foram os setores que mais regrediram no primeiro mês do ano, respectivamente, em 390,91%, 26,35% e 2,89%. A Agropecuária e os Serviços foram as atividades que mais se expandiram, a primeira, em 94,92% e, a segunda, em 44,21%. O salário médio de admissão teve um aumento real de 6,38%, melhorando a média salarial que, até então, estava em queda.

A Região Metropolitana de Campinas gerou 3.852 postos de trabalho em janeiro de 2022, o que representa 15,75% a menos do total de empregos gerados em janeiro do ano passado. A Agropecuária e os Serviços foram as atividades que mais se expandiram. A primeira, em 94,92% e, a segunda, em 44,21%. Já o Comércio, a Indústria e a Construção Civil foram os setores que mais regrediram, respectivamente, em 390,91%, 26,35% e 2,89%.

Campinas 

Em Campinas foram gerados, em janeiro, 1.137 postos de trabalho, 20,49% abaixo dos 1.430 postos criados no mesmo período de 2021. Os Serviços, a Construção Civil e a Agropecuária foram os que mais cresceram, enquanto que  o Comércio e a Indústria foram os que mais recuaram. Além de Campinas, entre as cidades da RMC que mais criaram vagas de empregos no primeiro mês do ano estão Indaiatuba, com 4.119 admissões, Americana, com 3.384, e Santa Bárbara D'oeste, com 2.195.

A avaliação é do economista e diretor da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins, a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com Martins, apesar da redução dos efeitos da pandemia devido ao avanço da vacinação, a elevação da inflação e dos juros, juntamente com a elevação do Câmbio neste início de ano, deterioraram os indicadores da economia, o que impactou em forte perda no poder de compra dos consumidores e refletiu negativamente na geração dos empregos formais. "O salário médio de admissão teve um aumento real de 6,38%, melhorando a média salarial que, até então, estava em queda", destaca o economista.

O diretor da ACIC explica que a qualidade do emprego apresenta-se aquém das especificações e necessidades da mão de obra procurada pelas empresas e que uma maior qualificação melhoraria sobremaneira a geração de postos de trabalho,  principalmente na área tecnológica. "As perspectivas futuras são mais preocupantes frente ao surgimento do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, fato que poderá afetar a economia mundial de maneira mais negativa, piorando, ainda mais, a criação de emprego a patamares bem mais baixos dos de janeiro de 2022.

Nacional 

Em nível nacional, o emprego formal com carteira assinada em janeiro de 2022 apresentou um saldo positivo de 155.178 postos de trabalho, decorrente de 1.777.646 admissões e de 1.622.468 demissões. No entanto, houve uma redução de 40,4% na geração de empregos em janeiro deste ano, na comparação com 2021. Apenas o setor de Serviços cresceu 21,92%.  O Comércio foi o que mais demitiu (341,39%), seguido da Indústria (44,01%), da Agropecuária (24,17%) e da Construção Civil (15,38%).




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