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Senador Esperidião Amin cobra agilidade e clareza do governo brasileiro em negociações com os EUA

Notícias 31 de julho de 2025

Durante palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o senador Esperidião Amin (SC) afirmou que o governo brasileiro precisa de “agilidade e clareza nas estratégias de negociação com os Estados Unidos”. Ele integrou a comitiva da missão oficial que esteve recentemente em Washington para tratar sobre as tarifas de importação impostas aos produtos brasileiros. 

Segundo Amin, “os estragos são menores do que se anunciava, mas os desafios são maiores do que se imaginava”. A missão buscou demonstrar ao governo e ao parlamento norte-americanos os interesses comerciais mútuos, destacando a longa relação bilateral de 206 anos. Entre os produtos estratégicos exportados pelo Brasil aos EUA, ele citou o suco de laranja e os aviões da Embraer. 

O senador também ressaltou a importância da mobilização política envolvendo empresários, trabalhadores e imprensa para apoiar iniciativas de diplomacia parlamentar e fortalecer o diálogo entre os países. 

Entre os pontos de atenção, Amin alertou para a necessidade de o Brasil acompanhar mudanças na legislação norte-americana, como eventuais restrições comerciais relacionadas à Rússia, que podem impactar diretamente as exportações brasileiras. 

Cibersegurança entra na pauta 

Amin também abordou a crescente ameaça dos ataques cibernéticos. Defendeu a criação de instituições específicas de defesa digital no Brasil, a exemplo de outros países, e o fortalecimento da cooperação entre governo e iniciativa privada. 

Ele destacou que setores como saúde e aviação estão entre os mais visados. Um dos casos mencionados foi o apagão cibernético global de julho de 2024, causado por falha em um software de proteção da empresa CrowdStrike, que paralisou voos e afetou serviços bancários e de comunicação. “Foram oito dias para corrigir o problema. Cinco mil voos foram cancelados”, relatou. 

O senador também lembrou o ataque a um hospital de Londres, em 2022, que interrompeu 800 cirurgias e 900 consultas em um único dia. “Já há uma especialização nesses ataques”, alertou. 

Segundo Amin, o custo da proteção cibernética tem crescido significativamente e já representa parcela relevante do orçamento operacional de empresas críticas. Ele defende o compartilhamento de informações e a preparação da sociedade para enfrentar essas ameaças. 

Participaram do encontro: Alfredo Cotait Neto (presidente da Facesp e da CACB), Roberto Mateus Ordine (presidente da ACSP), Luiz Flavio Filizzola D´Urso (coordenador-adjunto do Conselho de Segurança Cibernética e de Dados Pessoais – CCIBER), Renan Luiz Silva (superintendente de Serviços Institucionais) e Marco Bertaiolli (conselheiro do Conselho Superior da Facesp). 

Veja as fotos: flic.kr/s/aHBqjCp7re

Fonte: ACSP São Paulo

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